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Novo ataque armado em escola do Ceará evidencia falhas na segurança escolar

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 25 de set.
  • 2 min de leitura

Dois estudantes morreram e outros três ficaram feridos após disparos de arma de fogo atingirem a Escola Estadual Luiz Felipe, em Sobral, no interior do Ceará, na manhã desta quinta-feira. Segundo relatos da imprensa local, os tiros partiram de pessoas que estavam do lado de fora da instituição, localizada no bairro Campos Velhos.


O ataque ocorreu durante o intervalo das aulas, quando muitos estudantes estavam nos corredores e no pátio. Ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) socorreram os feridos a unidades de saúde da região. Até o momento, não há informações sobre os autores nem sobre a motivação do crime. Também não foram divulgados detalhes sobre o estado de saúde dos alunos baleados.


Histórico preocupante de violência


Sobral já registrou episódios de violência armada dentro de escolas. Em 2022, um estudante abriu fogo contra três colegas em sala de aula, matando um jovem de 15 anos. O novo ataque revela que as medidas de segurança adotadas até hoje mostram-se insuficientes, mesmo com programas voltados à prevenção da violência escolar.


Desafios da escola atingida


A Escola Estadual Luiz Felipe atende exclusivamente estudantes do ensino médio e possui 1.159 alunos e 54 professores, segundo o Censo Escolar 2024. Apesar de iniciativas de formação cidadã e programas de convivência pacífica, os resultados acadêmicos ainda refletem desigualdades: apenas 38% dos estudantes do 3º ano do ensino médio alcançaram desempenho adequado em português no Saeb 2023. Por outro lado, nove alunos obtiveram 900 pontos ou mais na redação do Enem 2024, demonstrando talento isolado em meio a desafios estruturais.


O debate sobre segurança escolar


O episódio reacende o debate sobre a proteção de alunos e professores. Formações em cidadania e iniciativas pedagógicas não são suficientes quando a violência consegue penetrar dentro do espaço escolar. Especialistas apontam a necessidade urgente de estratégias efetivas de segurança, integração com a polícia e políticas públicas que previnam ataques antes que se tornem trágicos.


A tragédia em Sobral reforça que escolas não podem ser espaços de risco e que a segurança de estudantes precisa ser prioridade imediata para autoridades e gestores educacionais.

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