O fim da centenária Banda de São Sebastião: o legado de insensibilidade de Rodrigo Drable

O ex-prefeito de Barra Mansa, Rodrigo Drable, protagonizou um dos episódios mais lamentáveis da história cultural do município ao extinguir a centenária Banda de São Sebastião, um patrimônio que resistiu ao tempo e marcou gerações. Em um ato que escancara sua completa falta de sensibilidade e apreço pela cultura local, Drable simplesmente colocou um ponto final em uma tradição que fazia parte da identidade da cidade.

E qual foi o motivo para essa decisão vergonhosa? Uma cesta básica. Sim, era esse o “custo” da manutenção da banda: um auxílio básico para os músicos que, por amor à arte, dedicavam-se a manter viva a história musical de Barra Mansa. O ex-prefeito, no entanto, mostrou que a cultura nunca foi prioridade em sua gestão, preferindo apagar um símbolo da cidade a investir no mínimo necessário para sua continuidade.

A Banda de São Sebastião não era apenas um grupo de músicos; era um pedaço vivo da memória de Barra Mansa. Com mais de um século de existência, ela participou de celebrações religiosas, eventos cívicos e momentos importantes do município. Era um elo entre o passado e o presente, um testemunho de como a cultura se mantém forte quando há respeito e incentivo do poder público. Mas, sob o comando de Drable, esse elo foi brutalmente rompido.

A decisão de acabar com a banda revela muito mais do que simples descaso. Mostra um profundo desprezo pela história da cidade e um governo que não soube valorizar seus próprios patrimônios. Afinal, se uma gestão não é capaz de preservar uma tradição centenária, o que mais foi negligenciado ao longo de seus anos no poder?

O triste episódio da Banda de São Sebastião ficará marcado como um símbolo do retrocesso cultural que Barra Mansa sofreu. Mas a cultura, ao contrário dos mandatos políticos, é resistente. Que a memória da banda permaneça viva naqueles que reconhecem sua importância, e que a cidade nunca mais precise enfrentar tamanho desrespeito com sua história.