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O Papelão da Vergonha no Grammy 2025

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 3 de fev.
  • 1 min de leitura

O Grammy sempre teve seus deslizes quando o assunto é reconhecer devidamente a grandiosidade da música global. Mas a falta de respeito com Milton Nascimento atingiu um novo nível. O fato de uma lenda viva da música brasileira não ter sequer um assento digno na cerimônia é um reflexo da miopia cultural da organização.


Esperanza Spalding, com toda sua classe e inteligência, escancarou esse absurdo da melhor forma possível: levando um “Milton de papelão” para ocupar o espaço que a própria premiação negou ao verdadeiro. Um protesto sutil, mas devastador.


Porque não estamos falando de um prêmio, e sim de respeito. De alguém que ajudou a moldar a música mundial, que inspirou gerações, sendo tratado como um figurante num evento que deveria celebrar a grandeza da arte. O Grammy se diz global, mas segue sendo um clube restrito, que muitas vezes enxerga apenas o que está dentro de sua bolha.


Esperanza resumiu tudo em sua postagem: não se trata de quem levou a estatueta (Samara Joy, que é uma artista incrível e mereceu o prêmio), mas sim do desprezo com uma das maiores vozes da história da música.


E a ironia final? O papelão de Milton teve mais destaque do que muitos dos chamados “A-listers” da noite. Enquanto o Grammy segue preso à sua visão limitada de relevância, artistas de verdade continuam a dar as respostas que realmente importam.


 
 
 

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