O Silêncio Cúmplice Diante da Violência em Barra Mansa
- Marcus Modesto
- 23 de jan.
- 1 min de leitura
Barra Mansa já foi uma cidade próspera, segura e com forte participação de suas entidades de classe na construção de um futuro melhor. No entanto, o que vemos hoje é uma realidade completamente diferente: o tráfico de drogas domina bairros inteiros, a violência cresce diariamente e a população vive com medo. Diante desse cenário alarmante, o que fazem as entidades representativas da cidade?
CDL, ACIAP, Sicomércio, Rotary, partidos políticos e demais associações sempre tiveram um papel fundamental no desenvolvimento de Barra Mansa, mas agora, quando a cidade mais precisa de união e mobilização, o que vemos é um silêncio assustador.
Até quando essas entidades vão assistir passivamente à escalada da criminalidade? Onde estão os posicionamentos firmes, as cobranças ao poder público, as iniciativas para pressionar por mais segurança? Não basta apenas administrar interesses corporativos e comerciais enquanto a cidade mergulha no caos.
A violência não afeta apenas as comunidades mais vulneráveis; ela destrói o comércio, afasta investidores, prejudica o turismo e impede o desenvolvimento. Não há progresso onde reina o medo. Empresários, comerciantes e líderes comunitários precisam sair da inércia e exigir ações concretas.
Se Barra Mansa já foi muito melhor, foi porque havia participação ativa da sociedade na condução dos rumos da cidade. O momento exige coragem e comprometimento. O que Barra Mansa não pode mais suportar é esse silêncio cúmplice que só beneficia aqueles que lucram com o caos.

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