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O silêncio da Secom e a contradição de Diego Rafide

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 25 de abr.
  • 1 min de leitura

É no mínimo vergonhoso o comportamento adotado pela Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Barra Mansa, sob o comando do jornalista Diego Rafide. Desde que assumiu o cargo, Rafide tem se esforçado não para fortalecer a transparência pública — como seria sua obrigação —, mas para silenciar vozes que não se curvam à propaganda oficial.


A Prefeitura simplesmente parou de enviar releases a veículos independentes, que têm se destacado justamente por não fazer parte da máquina de bajulação institucional. É uma retaliação clara, um gesto autoritário que revela o desconforto com o contraditório e a tentativa de impor um silêncio forçado a quem se recusa a fazer jornalismo chapa-branca.


O mais grave é que a conduta parte de um jornalista. Diego Rafide conhece o valor da liberdade de imprensa. Já esteve do outro lado, cobrando acesso à informação, denunciando omissões, defendendo a ética jornalística. Hoje, no entanto, parece ter abandonado qualquer compromisso com esses princípios. Troca a transparência pela conveniência política e tenta calar o que não consegue controlar.


Mas não será com boicote ou censura velada que vão nos calar. O jornalismo sério não depende de favores da Secom. Enquanto Rafide fecha as portas da comunicação pública, seguimos de portas abertas para a verdade e o interesse coletivo.


O secretário parece ter esquecido que o cargo que ocupa exige espírito público, não vaidade pessoal. O povo de Barra Mansa merece informação, não marketing. E Rafide, se ainda se considera jornalista, deveria lembrar: calar a imprensa é trair sua própria história.



 
 
 

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