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Obra da Escola Leonísio Sócrates Batista, em Barra Mansa, segue atrasada e acumula reclamações

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 15 de abr.
  • 2 min de leitura

A tão prometida reforma e ampliação da Escola Municipal Prefeito Leonísio Sócrates Batista, no bairro Roberto Silveira, segue em andamento, mas acumula críticas e desconfiança por parte da comunidade escolar. Iniciada em 2024, a obra, que deveria ser uma solução para antigos problemas estruturais, tem sido motivo de transtorno para pais, alunos e moradores da região.


Com previsão de conclusão apenas para dezembro de 2025 — ou seja, quase dois anos após o início —, o projeto contempla a construção de novas salas de aula, refeitório, banheiros acessíveis, troca do telhado, pintura, instalação de ar-condicionado e até um elevador. Apesar dos anúncios otimistas da Prefeitura, a realidade no local é de lentidão no andamento dos trabalhos e falta de informações claras para a população.


Moradores relatam que o ritmo das obras é intermitente e que, por diversas vezes, o canteiro ficou praticamente parado. “Prometeram agilidade, mas o que a gente vê é abandono. Todo dia meu filho pergunta quando vai voltar para a escola dele, e a gente não sabe o que responder”, diz uma moradora que prefere não se identificar.


A secretária de Educação, Linamar Carvalho, afirma que os alunos só retornarão à unidade em 2026, o que levanta questionamentos sobre a real eficiência da gestão do tempo e dos recursos públicos. Já o secretário de Planejamento Urbano, Eros dos Santos, garante que a reforma respeita critérios de acessibilidade e conforto. No entanto, na prática, a população segue aguardando resultados concretos.


Enquanto isso, estudantes seguem sendo remanejados para outras unidades, em um sistema de adaptação que compromete o aprendizado e gera novos problemas de logística para as famílias. A falta de comunicação direta com a comunidade também é alvo de críticas, já que muitas decisões são tomadas sem diálogo ou transparência.


Em um momento em que se discute tanto a importância da educação pública de qualidade, o caso da Escola Leonísio Sócrates Batista evidencia um velho problema da gestão pública: obras que demoram, prometem muito e entregam pouco — e que acabam afetando justamente aqueles que mais precisam.


 
 
 

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