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Operação apreende mais de 4,7 mil brinquedos falsificados no centro do Rio

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 10 de out.
  • 2 min de leitura

A Secretaria de Estado de Defesa do Consumidor (Sedcon) e o Procon-RJ deflagraram nesta sexta-feira (10) a Operação Fake Toy, em parceria com a Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM) e a Polícia Militar do Rio de Janeiro. A ação teve como foco o combate à venda de brinquedos falsificados, com o objetivo de proteger os consumidores e, principalmente, as crianças.


A operação foi motivada por denúncias das marcas Disney e Labubu, que relataram o uso indevido de suas identidades visuais em produtos vendidos de forma irregular. Ao todo, cinco estabelecimentos foram fiscalizados na região central do Rio, resultando na apreensão de mais de 4.700 brinquedos.


Riscos à saúde infantil


De acordo com os fiscais, os itens apresentavam fortes indícios de falsificação e, em muitos casos, exibiam selos e rótulos em idiomas estrangeiros, o que aponta para a entrada ilegal desses produtos no país. Além de violar direitos de propriedade intelectual, a pirataria de brinquedos representa riscos graves à saúde das crianças, podendo envolver materiais tóxicos, partes cortantes e peças pequenas que causam engasgos.


Outro ponto de preocupação foi a ausência do selo do Inmetro em grande parte dos produtos apreendidos. O certificado é obrigatório e garante que o brinquedo passou por testes de segurança e qualidade, conforme as normas técnicas brasileiras.


Piratar produtos é pôr vidas em risco


O secretário estadual de Defesa do Consumidor, Gutemberg Fonseca, destacou que o enfrentamento à pirataria vai além da questão comercial.


“Quando combatemos a pirataria, estamos protegendo vidas. Um brinquedo falsificado pode parecer inofensivo, mas representa sérios riscos à saúde e à segurança das crianças. Nosso objetivo é garantir produtos seguros e de origem comprovada, além de coibir o comércio ilegal que prejudica a economia e a sociedade”, afirmou.


Os responsáveis pelos estabelecimentos foram conduzidos à delegacia para prestar esclarecimentos.

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