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Operação Foco flagra fraude em carga de combustíveis no Sul Fluminense e apreende mais de 54 mil litros no RJ

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 24 de jun.
  • 2 min de leitura

Uma nova investida contra fraudes fiscais no setor de combustíveis resultou na apreensão de 54.828 litros de produtos como petróleo, gasolina e etanol com irregularidades em documentação e transporte. As ações foram realizadas no último fim de semana por equipes da Operação Foco, da Secretaria de Estado da Casa Civil e da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz-RJ), com apoio do Instituto Estadual do Meio Ambiente (Inea) e da Agência Nacional do Petróleo (ANP).


No Posto de Controle Fiscal de Nhangapi, na divisa do Sul Fluminense com o estado de São Paulo, fiscais interceptaram um caminhão-tanque com 44.828 litros de óleo. A carga circulava com nota fiscal de 15 de junho, vinculada a um manifesto de transporte já encerrado. Além disso, a rota apresentada não batia com o destino informado na documentação. Para agravar a situação, os lacres do tanque haviam sido violados e adulterados.


Já em Comendador Soares, bairro de Nova Iguaçu, fiscais flagraram outro caminhão descarregando 5 mil litros de etanol e 5 mil litros de gasolina aditivada em um local diferente do declarado nos documentos fiscais. O desvio foi suficiente para apreensão imediata da carga. No total, as ações resultaram em mais de R$ 150 mil em autos de infração.


“O foco não está apenas nos postos, mas principalmente nas rotas alternativas, onde muitas vezes ocorre o transporte clandestino”, explicou o subsecretário especial de Controle de Divisas, João Valentim.


O auditor fiscal-chefe das Barreiras Fiscais, Daniel Barradas Frazão, reforçou a importância da fiscalização volante. “Estamos lidando com tentativas sistemáticas de escapar das obrigações fiscais. Nossa resposta tem sido ampliar a cobertura e fechar o cerco a quem insiste em operar à margem da lei.”


As apreensões evidenciam como as rotas clandestinas e o uso de documentação fraudulenta seguem sendo práticas frequentes, especialmente em regiões estratégicas como o Sul Fluminense, onde o fluxo interestadual de cargas facilita esquemas de sonegação e adulteração de combustível.


Foto Divulgação


 
 
 

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