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Operação no Complexo da Maré prende dez suspeitos e desmantela esquema de lavagem de dinheiro

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 29 de jan.
  • 2 min de leitura

Uma operação conjunta das polícias do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, realizada nesta quarta-feira (29), resultou na prisão de dez pessoas, no bloqueio de 17 contas bancárias ligadas à lavagem de dinheiro e na apreensão de armas e drogas no Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio. A ação, batizada de “Conexão Perdida”, teve como objetivo asfixiar financeiramente uma facção criminosa que atuava na região e contou com a participação de cerca de 300 agentes.


Prisões e apreensões


Entre os presos, quatro foram detidos em flagrante, sendo um por roubo de carga, outro por receptação de moto roubada e dois por porte de fuzil. Durante a operação, os policiais apreenderam:

Quatro fuzis

Duas pistolas e um simulacro de arma de fogo

Munições e carregadores

Equipamentos táticos militares

Drogas em quantidade não divulgada


Além disso, foram demolidas mais de 30 barricadas, totalizando oito toneladas de material retirado das vias. Vinte veículos roubados foram recuperados.


Quadrilha extorquia empresas e movimentava milhões


Entre os presos, uma mulher foi identificada como responsável por lavar dinheiro para a facção criminosa. Segundo as investigações, o grupo extorquia empresas de internet, água e gás, exigindo pagamentos mensais de até R$ 10 mil para que pudessem operar nas áreas dominadas pela organização. Somente nos últimos cinco meses, a suspeita movimentou R$ 27 milhões por meio de uma empresa de fachada.


O governador Cláudio Castro destacou o impacto da operação no combate ao crime organizado:


“Seguiremos firmes no enfrentamento ao tráfico e à lavagem de dinheiro. Esta operação representa mais um passo para enfraquecer financeiramente as facções criminosas que exploram e intimidam a população”.


O secretário de Segurança Pública, Victor dos Santos, reforçou que o Estado não permitirá que criminosos atuem impunemente:


“Nosso foco é asfixiar o sistema financeiro dessas organizações criminosas e mostrar que não há lugar em que o Estado não vá entrar”.


Investigações começaram após prisão de chefes do crime


As investigações tiveram início em novembro de 2024, após a prisão de Luan Gomes de Faria, em Vitória. Ele e o irmão, Bruno Gomes de Faria, conhecidos como os “irmãos Vera”, são apontados como os líderes do Terceiro Comando Puro (TCP) no Espírito Santo.


Todos os 20 mandados de busca e apreensão foram cumpridos tanto no Rio de Janeiro quanto no Espírito Santo, reforçando a integração entre as forças de segurança para o combate ao crime organizado.


Fotos Governo do Estado


 
 
 

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