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Papa Francisco terá funeral no sábado; cerimônia será presidida pelo cardeal Giovanni Battista

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 22 de abr.
  • 2 min de leitura

O mundo se prepara para a despedida de um dos papas mais emblemáticos da história recente. O Vaticano confirmou que o funeral do papa Francisco será realizado no sábado (26), às 5h da manhã no horário de Brasília (10h em Roma), com a celebração da Santa Missa Exequial na Basílica de São Pedro, presidida pelo cardeal Giovanni Battista. A missa será seguida pelo sepultamento do pontífice.


A decisão foi tomada durante uma reunião extraordinária de cardeais realizada nesta terça-feira (22), após a morte de Francisco, aos 88 anos, na segunda-feira (21). De acordo com informações oficiais, ele sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC), seguido de insuficiência cardíaca irreversível.


A cerimônia seguirá os ritos estabelecidos no livro “Ordem das Exéquias do Sumo Pontífice”, que orienta as liturgias fúnebres papais. Antes do funeral, o corpo de Francisco será trasladado na quarta-feira (23) da Capela de Santa Marta para a Basílica de São Pedro, em uma procissão que passará por pontos simbólicos do Vaticano, como a Praça Santa Marta, a Praça dos Protótomártires Romanos e o Arco dos Sinos, antes de entrar na basílica pela porta central.


O corpo ficará exposto ao público por três dias, permitindo que fiéis prestem suas homenagens. Segundo o protocolo, o pontífice será vestido com batina branca e vestes vermelhas, e repousará em um caixão de madeira simples, conforme desejo pessoal e as reformas que ele próprio aprovou meses antes de morrer.


Francisco havia determinado mudanças nos ritos funerários dos papas, visando uma cerimônia mais simples e condizente com sua visão pastoral. A nova norma permite que o sepultamento aconteça fora do Vaticano — ele será enterrado na Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma — e elimina a exigência dos três caixões tradicionais, substituídos por uma única urna de madeira com revestimento de zinco.


De acordo com o monsenhor Diego Ravelli, mestre de cerimônias litúrgicas do Vaticano, a intenção é ressaltar que o funeral do papa é o de um “pastor e discípulo de Cristo, e não de um homem poderoso deste mundo”.


A expectativa é que milhares de fiéis e autoridades religiosas de todo o mundo compareçam ao Vaticano nos próximos dias para acompanhar os ritos finais e prestar homenagens ao pontífice, que marcou sua gestão com simplicidade, carisma e defesa dos mais pobres.


 
 
 

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