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Patinetes elétricos compartilhados no Rio somam 1 milhão de viagens e aguardam decisão da Prefeitura sobre futuro da operação

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 20 de abr.
  • 2 min de leitura

Projeto-piloto da empresa russa Whoosh completa um ano em junho e pode ser expandido para outras regiões da cidade


A cidade do Rio de Janeiro se prepara para decidir o futuro dos patinetes elétricos compartilhados, que atualmente operam em caráter experimental no Centro e na Zona Sul. Conduzida pela empresa russa Whoosh, a iniciativa faz parte do programa Sandbox.Rio, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, e completa um ano em junho.


A proposta do Sandbox é permitir que modelos de negócio inovadores sejam testados em ambiente real, mesmo antes da regulamentação definitiva. E os números chamam atenção: desde o início da operação, os patinetes da Whoosh já registraram mais de 1 milhão de viagens e 3,5 milhões de quilômetros percorridos, com mais de 400 mil usuários cadastrados.


De acordo com o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Osmar Lima, o projeto trouxe dados importantes para aprimorar a regulação do serviço. “A decisão sobre a ampliação será tomada a partir da análise dos dados coletados, sempre priorizando a segurança dos usuários e a organização do espaço urbano”, disse.


Tecnologia e controle urbano


O sistema utiliza controle por GPS para delimitar as áreas autorizadas pela Prefeitura. Caso o patinete ultrapasse esses limites, ele é automaticamente desligado. Atualmente, o perímetro autorizado vai da Praça Mauá, no Centro, até o final do Leblon. O ponto com maior número de locações é a Praça XV, próximo ao terminal das barcas, o que reforça o uso como complemento ao transporte público.


Para o diretor de operações da Whoosh, Cadu Souza, o serviço não é apenas uma opção de lazer, mas sim uma solução de mobilidade urbana. “A vocação da Whoosh é ser uma empresa de transporte. A maioria dos nossos usuários são trabalhadores que usam o patinete como última milha entre o transporte público e o destino final”, explica.

Expansão à vista


Com o período experimental chegando ao fim, a empresa espera ampliar sua atuação. “Temos um alinhamento com a Prefeitura para atuar na Zona Sul e no Centro, mas nosso objetivo é chegar também à Barra da Tijuca, Zona Norte e outras regiões da cidade”, afirma Souza.


A decisão da Prefeitura será crucial para determinar se o projeto se tornará permanente e poderá ser expandido. Os dados obtidos ao longo do piloto devem orientar tanto a regulamentação definitiva quanto os critérios de expansão, considerando a adesão expressiva dos cariocas ao novo modal de transporte urbano.



 
 
 

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