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PF cumpre mandados em cinco cidades e bloqueia R$ 3,5 bilhões em nova fase da Operação Teatro Invisível

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 16 de abr.
  • 2 min de leitura

A Polícia Federal cumpriu nesta quarta-feira (16) 10 mandados de busca e apreensão em endereços ligados a investigados nas cidades de Cabo Frio, Itaguaí, Mangaratiba, Rio de Janeiro (RJ) e Juiz de Fora (MG), como parte da segunda fase da Operação Teatro Invisível. A Justiça também determinou o bloqueio de cerca de R$ 3,5 bilhões em contas bancárias e a suspensão das atividades de oito empresas envolvidas no esquema.


A nova etapa da operação é um desdobramento da primeira fase, realizada em setembro de 2024, e tem como base a análise de materiais apreendidos na ocasião. De acordo com a PF, as investigações revelaram que o grupo criminoso atuou para destruir provas digitais com o objetivo de dificultar ou impedir a responsabilização penal de seus integrantes.


Além das práticas de desinformação teatralizadas para influenciar o eleitorado — foco central da primeira fase —, os investigadores agora identificaram fortes indícios de uso de recursos não declarados à Justiça Eleitoral para financiar campanhas nas eleições de 2024.


Parte dos investigados seria proprietária de empresas envolvidas em fraudes em licitações públicas nos municípios de Cabo Frio, Itaguaí, Mangaratiba e São João de Meriti, todas no estado do Rio de Janeiro.


Esquema de lavagem de dinheiro


A PF também apontou a existência de um sofisticado esquema de lavagem de dinheiro, com movimentações ilegais por meio de contas de passagem, uso de dinheiro em espécie, atuação de empresas de fachada e aquisição de bens de alto valor, como veículos de luxo e imóveis. As transações financeiras levantadas nas investigações indicam uma tentativa de ocultar a origem ilícita dos recursos utilizados tanto nas campanhas eleitorais quanto no enriquecimento dos envolvidos.


As empresas alvos da suspensão judicial teriam papel central no fluxo de recursos suspeitos. A PF apura se parte desses contratos públicos foi direcionada a aliados políticos em troca de apoio e financiamento para ações de desinformação em campanhas eleitorais.


As investigações continuam em sigilo e podem resultar em novos desdobramentos nas próximas semanas.



 
 
 

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