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PF indicia oito por fraude em contrato de R$ 36 milhões durante intervenção federal no Rio

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 19 de mar.
  • 2 min de leitura

A Polícia Federal indiciou oito pessoas suspeitas de envolvimento em um esquema de fraude em um contrato de R$ 36 milhões firmado durante a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro, em 2018. A operação foi conduzida pelo general da reserva Braga Netto, então chefe do Gabinete de Intervenção, mas ele não está entre os indiciados.


O relatório da PF, mantido sob sigilo, foi enviado à Justiça Federal no Rio de Janeiro em 7 de março e aponta a prática de quatro crimes: fraude em licitação, organização criminosa, advocacia administrativa e evasão de divisas.


A investigação se concentrou na contratação, sem licitação, da empresa norte-americana CTU Security para fornecer coletes balísticos à polícia do Rio. O contrato foi assinado em 31 de dezembro de 2018, último dia da intervenção federal, mas foi suspenso após a descoberta de que a empresa apresentou certificados falsos. Mesmo com a suspensão, lobistas ligados à CTU tentaram regularizar a situação por meio de contatos com militares.


Militares na mira da investigação


Entre os indiciados está o coronel da reserva Robson Queiroz Mota, que atuava como assessor do chefe de gabinete de Braga Netto. De acordo com a PF, ele foi contratado pela CTU em 2019 para defender os interesses da empresa junto aos militares, recebendo pagamentos enquanto ainda ocupava o cargo.


Outro nome citado foi o do general Paulo Roberto Correia Assis, que teria intermediado contatos com Braga Netto para viabilizar a contratação. Assis, no entanto, faleceu em maio de 2024 e, por isso, não foi incluído no indiciamento.


A Polícia Federal destacou que, embora o contrato tenha sido suspenso, a tentativa de fraude ficou caracterizada e evitou um prejuízo ainda maior aos cofres públicos.


Agora, o Ministério Público Federal avaliará se apresenta denúncia contra os indiciados.




 
 
 

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