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PIX Passará por Mudanças em Abril e Terá Chaves Irregulares Excluídas

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 11 de mar.
  • 2 min de leitura

O Banco Central anunciou que, a partir de abril, o sistema PIX passará por mudanças para aumentar a segurança das transações. Chaves PIX vinculadas a CPFs e CNPJs em situação irregular na Receita Federal serão excluídas, o que deve impactar cerca de 8 milhões de pessoas físicas e 1,7 milhão de empresas.


A medida visa dificultar golpes financeiros e impedir que fraudadores vinculem nomes de empresas conhecidas a CNPJs irregulares. “Golpistas fazem isso para enganar consumidores, associando um nome legítimo a uma conta que não pertence à instituição verdadeira”, explicou o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo.


Apesar da exclusão das chaves irregulares, o Banco Central reforçou que a medida não está relacionada à inadimplência tributária. Ou seja, empresas e pessoas físicas não terão suas chaves suspensas apenas por falta de pagamento de impostos.


Instabilidades no Sistema e Expansão do PIX


O PIX também tem enfrentado instabilidades recentes, com falhas registradas em duas semanas seguidas. No entanto, o Banco Central afirmou que o sistema está preparado para lidar com altas demandas. “O ecossistema do PIX é robusto e resiliente. Nossa equipe de manutenção trabalha 24 horas por dia, sete dias por semana”, declarou a instituição.


Além disso, novas funcionalidades foram implementadas para facilitar o uso do PIX. O pagamento por aproximação, lançado no fim de fevereiro, já permite que consumidores realizem compras apenas aproximando o celular da maquininha, assim como ocorre com cartões de crédito e débito.


PIX Movimenta Trilhões e Tem Aumento no Orçamento


O PIX continua a crescer em volume de transações. Em 2024, o sistema bateu um recorde ao movimentar R$ 26,46 trilhões, um aumento de 54,6% em relação a 2023. O crescimento acelerado também levou a um aumento no orçamento para sua manutenção. Em 2025, o Banco Central prevê investir R$ 67,6 milhões no sistema, um avanço em relação aos R$ 44,4 milhões de 2024.


Com as novas medidas de segurança e a ampliação das funcionalidades, o PIX segue consolidado como o principal meio de pagamentos no Brasil, combinando praticidade com reforços na proteção contra fraudes.



 
 
 

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