top of page
Buscar

Plano de ataque a escola em Sapucaia do Sul expõe alerta máximo sobre radicalização juvenil

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 11 de mai.
  • 2 min de leitura

Adolescente de 15 anos é apreendido com croquis da unidade de ensino; caso revela sinais ignorados e risco iminente de tragédia


Um adolescente de 15 anos foi apreendido neste domingo (11), em Sapucaia do Sul, na Região Metropolitana de Porto Alegre (RS), acusado de planejar um ataque violento a uma escola municipal. O caso, tratado como de extrema gravidade, acendeu um novo alerta sobre os perigos da radicalização entre jovens e a urgência de ações preventivas mais eficazes.


A operação foi conduzida pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Canoas, com apoio do Núcleo de Prevenção à Violência Extrema do Ministério Público Estadual. Segundo a Polícia Civil, o adolescente vinha apresentando comportamento hostil, com ameaças constantes a professores e colegas, além de fazer apologia ao nazismo e exaltar massacres escolares. Diante da gravidade das ameaças, o jovem foi encaminhado para internação provisória.


Durante a abordagem, os agentes encontraram croquis detalhados da planta da escola, chips de celular, um notebook e outros dispositivos eletrônicos. No momento da chegada da polícia, o irmão mais velho do adolescente, de 19 anos, destruiu o computador — um possível indício de tentativa de obstrução da investigação. A conduta levantou suspeitas e passou a ser apurada pelas autoridades.


“O comportamento do adolescente era preocupante e o conjunto de elementos encontrados sugere que o plano estava em estágio avançado”, afirmou um dos investigadores. Segundo relatos da comunidade escolar, o jovem já vinha demonstrando sinais de isolamento, vestia-se de maneira semelhante a atiradores de escolas norte-americanas e fazia discursos perturbadores em sala de aula.


Foi a atuação rápida de professores e estudantes — que notaram mudanças no comportamento do aluno e denunciaram — que impediu o que poderia ser mais uma tragédia em território escolar. O caso se soma a uma série de alertas recentes sobre o crescimento de discursos extremistas entre jovens brasileiros, especialmente em ambientes virtuais.


Agora, a investigação busca identificar se o adolescente mantinha contato com grupos extremistas online e se o irmão teve participação direta na tentativa de encobrir o plano. O conteúdo do notebook destruído pode ser peça-chave para entender a dimensão do risco.


As autoridades reforçam que episódios como esse mostram a importância da vigilância da comunidade, da escuta ativa nas escolas e de políticas públicas voltadas à prevenção da violência e à saúde mental de adolescentes.


ree

 
 
 

Comentários


bottom of page