Polícia apreende joias, carros de luxo e R$ 200 mil na casa de Vinícius Drumond
- Marcus Modesto
- 5 de fev.
- 2 min de leitura
A Polícia Civil apreendeu joias, relógios de luxo, dois veículos BMW e R$ 200 mil em espécie na mansão de Vinícius Drumond, na Barra da Tijuca. Entre os itens recolhidos estavam três relógios da marca suíça Rolex, gargantilhas e cordões de ouro, um deles com um pingente da escola de samba Imperatriz Leopoldinense, ligada à família de Drumond, e outro com o símbolo da balança da justiça. Também foi encontrada uma luneta sniper, acessório usado em rifles de precisão.
A ação faz parte da operação Ouro Negro, que cumpriu 25 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro e em Minas Gerais contra uma quadrilha suspeita de furtar petróleo de dutos subterrâneos. De acordo com a Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), Vinícius Drumond, filho do falecido contraventor Luizinho Drumond, seria o principal articulador do esquema, que teria conexões diretas com o jogo do bicho. A polícia investiga se os veículos de luxo apreendidos eram usados para transportar membros da organização criminosa.
Relação com a contravenção
Vinícius Drumond, vice-presidente executivo da Imperatriz Leopoldinense, é apontado como um dos líderes da nova cúpula da contravenção no Rio de Janeiro, ao lado de Adilson Coutinho Oliveira Filho, o “Adilsinho”, e Rogério Andrade. O grupo teria ampliado sua influência na Tijuca e na Zona Sul após vencer uma disputa violenta contra Bernardo Bello, ex-dominante dessas regiões.
O nome de Drumond já apareceu em outras investigações, incluindo o assassinato do advogado Rodrigo Marinho Crespo, em 2014, e uma denúncia de tentativa de atentado contra o filho de um rival. No entanto, até o momento, ele não tem mandados de prisão contra si. Enquanto Rogério Andrade está preso e Adilsinho continua foragido, Vinícius segue em liberdade e nega qualquer envolvimento com o jogo do bicho.

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