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Polícias do RJ e SP Miram Esquema Bilionário de Lavagem de Dinheiro do CV e PCC

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 10 de abr.
  • 2 min de leitura

Policiais civis dos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo deflagraram nesta quinta-feira (10) uma nova fase da Operação Contenção, com foco em um sofisticado esquema de lavagem de dinheiro operado por integrantes das facções criminosas Comando Vermelho (CV) e Primeiro Comando da Capital (PCC).


Segundo as investigações, o grupo teria movimentado cerca de R$ 6 bilhões em apenas um ano. Para esconder os lucros do tráfico de drogas, a quadrilha criou até mesmo um banco digital clandestino, além de operar fintechs e intermediadoras de pagamento sem qualquer autorização do Banco Central. A estrutura criminosa era sustentada ainda por uma rede de empresas de fachada.


Os agentes cumprem 46 mandados de busca e apreensão nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo. Ao todo, 22 empresas estão sendo investigadas. A Polícia Civil do Rio considera essa a maior operação já realizada contra o núcleo financeiro do Comando Vermelho.


“O núcleo financeiro do Comando Vermelho tem ramificações em São Paulo, com ligação direta com o Primeiro Comando da Capital”, informou a corporação fluminense.


Os mandados foram cumpridos em diversas regiões:

• No RJ: zonas Oeste, Norte e Sul da capital, além de municípios do interior;

• Em SP: capital, região metropolitana e cidades como Franca, Praia Grande e Santos.


A Operação Contenção é uma ação permanente da Polícia Civil que tem como objetivo combater o avanço do Comando Vermelho, principalmente na Zona Oeste do Rio. A ofensiva busca desmontar a estrutura financeira, logística e operacional da facção, além de capturar traficantes atuantes na região.


A operação desta quinta-feira foi coordenada pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), com apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE), do Departamento-Geral de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR-LD) e da Polícia Civil de São Paulo.


 
 
 

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