Ponte dos Arcos às Escuras: Insegurança e Falta de Prevenção em Barra Mansa
- Marcus Modesto
- 12 de mar.
- 2 min de leitura
A Ponte Ataulfo Pinto dos Reis, mais conhecida como Ponte dos Arcos, um dos principais cartões-postais de Barra Mansa, está completamente às escuras após o furto de fiação elétrica e tubulações galvanizadas. O crime, ocorrido no último domingo, expõe não apenas a vulnerabilidade da infraestrutura pública, mas também a falta de medidas preventivas por parte da Prefeitura.
Apesar do anúncio da Secretaria de Manutenção Urbana (SMMU) de que está trabalhando para restabelecer a iluminação, o problema levanta questionamentos sobre a segurança do local e a eficiência da gestão pública em proteger bens municipais. O secretário da pasta, Fanuel Fernando, informou que um boletim de ocorrência foi registrado na 90ª Delegacia de Polícia e que as imagens das câmeras de segurança estão sendo analisadas. No entanto, a situação evidencia um padrão recorrente: a administração municipal age somente após o prejuízo estar feito.
A ausência de iluminação na ponte não é apenas uma questão estética. A escuridão aumenta a sensação de insegurança para pedestres e motoristas que utilizam diariamente a via, que conecta o Centro ao bairro Ano Bom. Além disso, o episódio escancara a fragilidade na fiscalização de áreas públicas estratégicas e a demora em adotar soluções preventivas, como a instalação de dispositivos de segurança mais eficazes ou a ampliação do monitoramento em tempo real.
Enquanto o secretário agradece o apoio do prefeito Luiz Furlani para os reparos, a população segue lidando com as consequências de um problema que poderia ser evitado com uma gestão mais atenta e proativa. Afinal, a questão que fica é: até quando o patrimônio público de Barra Mansa ficará exposto à ação de criminosos sem uma resposta eficiente e duradoura?
A Secretaria de Manutenção Urbana orienta a população a entrar em contato em casos de urgência ou denúncias pelo telefone (24) 3029-9380. Mas a cidade espera mais do que respostas após o fato – exige prevenção, segurança e um compromisso real com o bem-estar coletivo.
Foto Secom/PMBM

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