Prefeito Furlani ignora professores e crise na educação de Barra Mansa se agrava
- Marcus Modesto
- 3 de abr.
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A crise na educação pública de Barra Mansa se aprofunda diante da falta de diálogo da gestão do prefeito Luiz Furlani com os profissionais da rede municipal. Sem respostas da prefeitura, os trabalhadores da educação decidiram, em assembleia realizada no dia 2 de abril, por uma paralisação parcial das atividades no próximo dia 9.
O Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (SEPE) denuncia que, apesar de reiterados pedidos formais, o prefeito se recusa a receber a categoria para discutir pautas urgentes, como o reajuste salarial, que segue abaixo do mínimo nacional, o cumprimento da lei do piso do magistério, a reforma previdenciária e as precárias condições de trabalho nas escolas.
Atualmente, o salário mínimo pago na rede municipal é de apenas R$ 1.320,00, um dos mais baixos do Brasil. Além disso, os professores enfrentam turmas superlotadas, falta de materiais pedagógicos e infraestrutura inadequada. Em muitas salas de aula, há mais de dois alunos com necessidades especiais sem o suporte de agentes de apoio, prejudicando o aprendizado e sobrecarregando os docentes.
Enquanto outras cidades buscam melhorias na educação pública, a gestão de Furlani parece ignorar a realidade das escolas de Barra Mansa. A paralisação no dia 9 será marcada por manifestações no centro da cidade, um reflexo da insatisfação crescente dos profissionais da educação com o descaso da prefeitura.
A população e os trabalhadores do setor aguardam que o prefeito finalmente rompa o silêncio e abra um canal de diálogo antes que a crise se torne ainda mais grave.
Foto SEPE

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