Prefeitura de Barra do Piraí esclarece realocação de palmeiras e plantio de oitis no Largo da Feira

A Prefeitura de Barra do Piraí realizou, na última semana, a retirada e o replantio de palmeiras originalmente instaladas no Largo da Feira, durante o processo de revitalização da área. As espécies foram transferidas para o pórtico de Ipiabas, enquanto novos oitis passaram a ser plantados no local, conforme previsto no projeto original.

A mudança gerou polêmica nas redes sociais. Publicações acusaram o poder público de promover desmatamento e descarte irregular das árvores. Diante da repercussão, no domingo (4), o secretário municipal do Ambiente, Christopher Taranto, e o engenheiro agrônomo Humberto Dias esclareceram a situação em vídeo publicado nos canais oficiais da prefeitura.

De acordo com Humberto, o plano inicial previa o plantio exclusivo de oitis no Largo da Feira. A introdução das palmeiras acabou fugindo ao desenho original, o que levou à necessidade de correção. “As palmeiras são espécies difíceis de manter em áreas urbanas, principalmente porque não podem ser podadas. Por isso, decidimos readequar sua localização e utilizá-las na recomposição paisagística do pórtico de Ipiabas. Os oitis, mais apropriados ao ambiente urbano, estão sendo plantados no Largo da Feira, como previsto”, explicou o agrônomo. Ele também desmentiu a informação de que as palmeiras estariam sendo removidas de Ipiabas: “Na verdade, estão sendo levadas para lá.”

O secretário Christopher Taranto reforçou que a operação foi feita sem custos para os cofres públicos e que a decisão levou em conta critérios técnicos. “Essa ação respeita o projeto original dos espaços e busca garantir que as espécies se adaptem melhor aos seus ambientes. Consideramos o crescimento, a manutenção e a longevidade das árvores, além do conforto da população”, afirmou.

A Prefeitura de Barra do Piraí reforçou que todas as ações foram realizadas com responsabilidade ambiental e compromisso com o planejamento urbano, e que o objetivo principal é garantir espaços públicos mais seguros, sustentáveis e integrados ao cotidiano da cidade.

Foto PMBP