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Prefeitura de Barra Mansa é cobrada por falta de transparência no relatório sobre doenças transmitidas pelo Aedes aegypti

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 24 de mar.
  • 2 min de leitura

Apesar das ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, a Prefeitura de Barra Mansa tem sido alvo de críticas por não divulgar relatórios atualizados sobre a evolução das doenças no município. Enquanto o carro fumacê segue percorrendo diversos bairros da cidade, moradores e especialistas cobram mais informações sobre a situação epidemiológica local.


O trabalho com o fumacê, que está acontecendo ao longo de março, visa reduzir a população de mosquitos adultos, mas não combate as larvas. A Secretaria Municipal de Saúde reforça a importância de eliminar criadouros em casa, como água parada, para que o combate ao mosquito seja mais eficaz. No entanto, a falta de dados oficiais sobre a quantidade de casos de dengue, zika e chikungunya tem gerado preocupações entre os moradores, que sentem a ausência de informações claras e atualizadas sobre o avanço das doenças na cidade.


“A prefeitura intensifica o combate, mas como sabemos se os números estão realmente diminuindo? Não vemos relatórios sobre a quantidade de casos registrados. As pessoas precisam de mais transparência, principalmente quando se trata de doenças que podem ser fatais”, disse um morador do bairro Ano Bom.


Embora a Prefeitura esteja realizando o trabalho de pulverização com o fumacê em bairros como Água Comprida, Albo Chiesse, Bom Pastor e Vila Maria, por exemplo, a falta de dados concretos sobre os números de casos de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti aumenta a insegurança.


A médica veterinária Millena Borges, supervisora técnica da Vigilância em Saúde Ambiental, destacou a importância de manter o controle da população de mosquitos, mas a população segue sem um panorama claro da real situação da doença no município.


“Sabemos que o fumacê é uma medida importante, mas ele não resolve tudo. Precisamos de mais transparência sobre os dados de casos, para que a população também possa se prevenir de forma mais efetiva”, destacou um morador do bairro São Francisco.


A cidade tem registrado a presença constante do fumacê, com a programação estabelecida para todo o mês de março, mas, sem informações claras e atualizadas, a população continua sem saber o real impacto da doença na região e a eficácia das ações implementadas pela prefeitura. A cobrança por mais transparência nas ações de saúde pública se intensifica, enquanto os moradores aguardam um posicionamento mais claro da administração municipal.




 
 
 

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