Protestos contra Trump se espalham pelos EUA e miram políticas migratórias, cortes públicos e apoio a Israel
- Marcus Modesto
- 20 de abr.
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Milhares de pessoas saíram às ruas neste sábado (19 de abril de 2025) em diversas cidades dos Estados Unidos para protestar contra o presidente Donald Trump. Foi o segundo dia consecutivo de manifestações em larga escala desde o retorno de Trump à Casa Branca. Os atos foram registrados em Washington, Nova York, Chicago e dezenas de outras localidades, com destaque para os protestos realizados em frente a concessionárias da Tesla.
Os manifestantes criticam duramente as recentes deportações em massa promovidas pela nova gestão, além de demissões de servidores públicos e ameaças de corte de financiamento a universidades. Também houve críticas à aproximação do governo com a Rússia e ao apoio militar norte-americano a Israel na guerra contra o Hamas, em Gaza.
Em frente à Casa Branca, faixas com dizeres como “Sem monarquia”, “Parem de armar Israel” e “Devido processo” marcaram o tom do protesto. Imigrantes, estudantes e trabalhadores do setor público formaram a maioria dos grupos que marcharam pelas ruas, com palavras de ordem em defesa dos direitos civis, da liberdade de expressão e da autodeterminação dos povos.
“Enquanto o governo Trump acelera a máquina de deportação, nós vamos nos organizar para proteger nossos vizinhos”, declarou um dos manifestantes durante ato na Praça Lafayette, próxima à sede do Executivo.
Em Nova York, no Central Park, manifestantes empunhavam bandeiras palestinas e entoavam gritos como “Palestina livre”, em solidariedade às vítimas do conflito em Gaza. Muitos vestiam keffiyehs, tradicionais lenços palestinos, como símbolo de resistência.
As manifestações, até o momento pacíficas, evidenciam a crescente tensão no início do novo mandato de Trump, que já enfrenta resistência popular por suas medidas radicais e alinhamentos geopolíticos controversos.

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