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PSOL projeta dificuldades para manter força no Rio de Janeiro em 2026

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 26 de abr.
  • 1 min de leitura


Com mudanças estratégicas e perda de figuras importantes para o PT, o PSOL do Rio de Janeiro já prevê um cenário de retração nas eleições de 2026. A expectativa é de redução da bancada fluminense na Câmara dos Deputados, em meio à reorganização das candidaturas da esquerda.


Dois nomes de peso historicamente ligados ao partido, Anielle Franco e Marcelo Freixo, migraram para o PT e devem disputar cadeiras federais pelo novo partido, esvaziando a capacidade de atração de votos do PSOL. A situação se agrava ainda com o risco de cassação dos direitos políticos do deputado Glauber Braga, um dos principais puxadores de votos da legenda no estado.


Sem Glauber, a responsabilidade de manter a presença do partido em Brasília recairia quase exclusivamente sobre Talíria Petrone e Tarcísio Motta. Ambos já são deputados com forte atuação, mas a missão de conter o encolhimento é vista internamente como difícil diante do novo cenário eleitoral.


Renata Souza, deputada estadual mais votada da história da Alerj em 2022, chegou a ser cogitada para reforçar a chapa federal, mas a tendência é que permaneça na Assembleia Legislativa. Além da avaliação de que sua candidatura à Câmara poderia dividir votos com Talíria e Anielle, enfraquecendo todas as campanhas, a decisão leva em conta também questões pessoais: Renata foi mãe recentemente e deve priorizar a vida familiar no próximo ciclo eleitoral.


Assim, sem quadros de peso suficientes e com a necessidade de proteger posições na Alerj, o PSOL caminha para um desafio inédito em sua história recente no Rio de Janeiro: manter a relevância no tabuleiro político fluminense diante da concorrência interna na esquerda.



 
 
 

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