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Resende vai investir R$ 40 milhões para revitalizar o Centro Histórico

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 4 de ago.
  • 2 min de leitura

A cidade de Resende, no Sul Fluminense, prepara um investimento de aproximadamente R$ 40 milhões para transformar completamente seu Centro Histórico. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (4) pela coluna do jornalista Ancelmo Gois, em O Globo.


O plano prevê uma ampla requalificação urbana e valorização do patrimônio histórico da cidade. Para isso, a prefeitura lançou um concurso público nacional de arquitetura e urbanismo, em parceria com o Instituto de Arquitetos do Brasil no Rio de Janeiro (IAB-RJ), que será responsável pela organização do processo seletivo.


A proposta vencedora receberá R$ 190 mil em prêmios em dinheiro e terá a oportunidade de desenvolver o projeto executivo da obra. As inscrições estão abertas até o dia 23 de setembro e podem ser feitas por profissionais de todo o país.


Mais que beleza: qualidade de vida e turismo


O concurso vai além da estética. Os participantes deverão apresentar propostas que envolvam soluções completas de requalificação urbana, incluindo paisagismo, mobilidade, mobiliário urbano, iluminação pública, sinalização, drenagem, coleta de resíduos e prevenção de incêndios.


O objetivo é devolver vida ao Centro de Resende, melhorando a qualidade de vida dos moradores, resgatando a identidade local e atraindo turistas.


“Promover concursos de arquitetura é uma bandeira histórica do IAB. É a maneira mais democrática e transparente de escolher as equipes técnicas que vão desenvolver projetos públicos”, afirmou Marina Lage, coordenadora do concurso e vice-presidente do IAB-RJ.


Patrimônio do ciclo do café


O Centro Histórico de Resende abriga um dos conjuntos arquitetônicos mais significativos do Vale do Paraíba fluminense. Entre os prédios mais emblemáticos estão as igrejas de Nossa Senhora da Conceição (1813), do Rosário (1825) e de Nosso Senhor dos Passos (1827), o antigo Paço Municipal (1834), a Caixa D’Água (1876), o Mercado (início do século XX) e o Cine Vitória (1945). Ao todo, 63 imóveis da região estão tombados pelo Patrimônio Histórico Municipal.


A região concentra memórias que atravessam séculos — desde a ocupação pelos indígenas Puri e a colonização portuguesa no século XVIII, passando pelo ciclo do café, a chegada da estrada de ferro e o processo de industrialização. O novo projeto pretende fazer com que essas memórias ganhem nova vida e sigam pulsando no presente e no futuro da cidade


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