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Rinha de galos expõe cenário de crueldade e negligência em Barra Mansa

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • há 3 dias
  • 1 min de leitura

A apreensão de 60 galos vítimas de maus-tratos no bairro Jardim América, nesta quarta-feira (3), escancara uma realidade cruel que persiste em Barra Mansa: a prática ilegal das rinhas, sustentada pelo descaso e pela sensação de impunidade.


Segundo a Guarda Ambiental, os animais eram mantidos em baias minúsculas, de apenas um metro de altura e cobertas com zinco, o que além de gerar estresse térmico, contribuía para o adoecimento das aves. Muitos estavam feridos, debilitados e cercados por fezes, um retrato claro de abandono e crueldade.


O veterinário da Vigilância em Saúde Ambiental, Gilberto Bruno, lembrou que além do sofrimento dos animais, havia irregularidade na criação: “O dono do local não possui registro de criador. Em área urbana é proibida a criação de animais de produção, como porcos, ovinos e as aves encontradas”, afirmou.


Apesar da gravidade, o responsável pela propriedade foi apenas conduzido à 90ª DP, onde a ocorrência foi registrada. Resta saber se a punição prevista em lei será de fato aplicada. O crime de maus-tratos está tipificado no artigo 32 da Lei Federal 9.605/1998, com pena de detenção, além de multa que pode chegar a R$ 600 por animal, conforme a Lei Municipal 4.330/2014.


Casos como esse levantam um questionamento inevitável: até quando Barra Mansa será palco para práticas tão bárbaras, que atentam contra a vida animal e expõem a falta de fiscalização efetiva?

Rinha de galos expõe cenário de crueldade e negligência em Barra Mansa

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