Rumble e Trump Media: a estratégia fracassada contra o STF
- Marcus Modesto
- 26 de fev.
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A tentativa da rede social Rumble e da Trump Media de internacionalizar sua disputa contra o Supremo Tribunal Federal (STF) sofreu um revés nos Estados Unidos. A Justiça norte-americana rejeitou o pedido de liminar contra o ministro Alexandre de Moraes, por falta de provas que sustentassem a alegação de “censura”. O episódio evidencia mais uma manobra da extrema direita para deslegitimar as instituições brasileiras, recorrendo a uma narrativa de perseguição que não se sustenta nos fatos.
A decisão da juíza Mary Scriven reforça um ponto fundamental: a soberania do Brasil em sua legislação digital. O Rumble foi suspenso por não cumprir a exigência legal de ter um representante no país, e não por arbitrariedade judicial. Além disso, a plataforma foi usada para driblar decisões judiciais e manter no ar conteúdos criminosos, como no caso do blogueiro Allan dos Santos, investigado por disseminar ataques contra o STF.
O episódio também expõe a estratégia de setores bolsonaristas de buscar apoio no exterior para enfraquecer o Judiciário brasileiro. No entanto, a rejeição da Justiça dos EUA mostra que essa tática tem pouco alcance real. A defesa da democracia passa pela aplicação da lei e pelo respeito às instituições — algo que aqueles que tentam transformar criminosos em mártires parecem ignorar.
Foto Marcelo Camargo




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