Secretário de Ordem Pública ameaça ex-vereador Gilmar Lelis com arma de fogo
- Marcus Modesto
- 29 de abr.
- 2 min de leitura
Barra Mansa: Um episódio alarmante envolvendo agentes públicos reacende a preocupação com o uso abusivo do poder e da força por autoridades municipais. O ex-vereador Gilmar Lelis fez uma denúncia grave: ele e suas filhas foram ameaçados com uma arma de fogo pelo atual Secretário de Ordem Pública de Barra Mansa, Capitão Abreu.
De acordo com o relato, o carro conduzido pelo secretário emparelhou com o do ex-parlamentar, momento em que Abreu teria sacado uma arma e apontado em direção a Lelis e suas duas filhas menores de idade. “Minhas filhas ficaram aterrorizadas. Uma cena completamente absurda. O responsável pela ordem pública agindo como um agressor armado”, denunciou o ex-vereador.
A situação se agravou quando um homem não identificado começou a filmar as crianças de forma invasiva, gerando constrangimento e aumentando ainda mais a tensão. Lelis afirmou que, após esse momento, viveu cerca de “20 minutos de puro terrorismo”, protagonizados pelo secretário Capitão Abreu, pelo servidor Genilson Barros e outros quatro indivíduos que ainda não foram identificados.
Parte do ocorrido foi registrado por uma câmera de segurança instalada nas proximidades e as imagens confirmam o clima de intimidação e violência vivenciado pela família. O vídeo, que já circula nos bastidores, deve servir como prova material para uma investigação rigorosa por parte das autoridades competentes.
O caso é grave e levanta uma série de questionamentos sobre a conduta de quem deveria zelar pela segurança pública. O uso de uma arma por uma autoridade, em um cenário que envolve menores de idade, é incompatível com qualquer noção de civilidade e responsabilidade institucional.
Diante dos fatos e da existência de imagens que corroboram a denúncia, é urgente que o Ministério Público atue de forma enérgica, que a Câmara Municipal se posicione e que a prefeitura tome providências imediatas. O afastamento do secretário Capitão Abreu, até a apuração completa do caso, é uma medida mínima diante da gravidade da acusação.
Não há espaço em uma sociedade democrática para que o medo e a força armada sejam utilizados por autoridades como ferramentas de intimidação. O que está em jogo é o respeito aos direitos fundamentais e à segurança de todos os cidadãos.
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