SEPE realiza carreata em Barra Mansa por salários dignos e contra reforma da Previdência
- Marcus Modesto
- 28 de abr.
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Na manhã desta segunda-feira (28), o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (SEPE) promoveu uma grande carreata pelas ruas de Barra Mansa. A mobilização reuniu dezenas de carros e profissionais da educação, em protesto por melhores condições de trabalho, reajuste salarial digno e em repúdio à reforma da Previdência Municipal, proposta pela atual gestão.
O movimento escancarou o descontentamento generalizado da categoria com a administração do prefeito Luiz Furlani (PL), que, em vez de dialogar efetivamente com os servidores públicos, insiste em empurrar medidas que precarizam ainda mais o serviço público e penalizam quem dedicou a vida inteira à educação do município.
Entre buzinaços e palavras de ordem, os educadores denunciaram a defasagem salarial que há anos castiga a categoria e apontaram o abandono da rede municipal de ensino, que enfrenta sérios problemas estruturais. A situação das escolas, muitas vezes sem manutenção adequada, material pedagógico e apoio técnico, é reflexo direto da falta de prioridade que a atual gestão atribui à educação pública.
A reforma da Previdência local, que tramita sob a justificativa de “equilibrar as contas públicas”, é, na prática, uma tentativa de jogar sobre os ombros dos trabalhadores o peso da má gestão administrativa. Sob o governo Furlani, o funcionalismo vem sofrendo perdas de direitos históricos sem qualquer contrapartida ou garantia de melhoria nos serviços básicos prestados à população.
A carreata do SEPE não é apenas um grito por salários melhores — é um alerta à população sobre o rumo que Barra Mansa vem tomando: um caminho de sucateamento dos serviços públicos, favorecendo interesses políticos imediatistas em detrimento do bem-estar dos servidores e da qualidade do ensino.
Enquanto o prefeito segue blindado em seu gabinete, indiferente às vozes que ecoam das ruas, os profissionais da educação seguem firmes, lembrando a todos que sem respeito ao servidor público, não há futuro digno para a cidade.

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