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Setor de flores no Rio de Janeiro projeta alta de até 8% nas vendas com impulso do Dia das Mães

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 9 de mai.
  • 2 min de leitura

O setor de floricultura no estado do Rio de Janeiro vive um momento de otimismo. Com a proximidade do Dia das Mães, celebrado neste domingo (11), o Governo do Estado projeta um crescimento entre 6% e 8% nas vendas de flores em relação ao mesmo período de 2024. A data é considerada uma das mais relevantes para os produtores fluminenses, movimentando cerca de 20% do faturamento anual do setor.


A projeção positiva é resultado direto de uma série de ações de estímulo adotadas pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como o programa Florescer, que oferece crédito com juros subsidiados e incentiva a modernização da produção. O objetivo é tornar o cultivo mais competitivo, sustentável e tecnificado.


“O Rio de Janeiro tem vocação para o campo, e estamos trabalhando para garantir que os produtores tenham estrutura e apoio para crescer. O programa Florescer é uma das nossas ferramentas para gerar renda e desenvolvimento no interior”, destacou o governador Cláudio Castro.


Segundo dados da Secretaria, o estado é hoje o segundo maior produtor de flores de corte do país, com destaque para as rosas, que representam mais de um terço da produção anual. Só em 2024, cerca de 11 milhões de maços de flores foram produzidos no território fluminense, sendo 4 milhões apenas de rosas. A cidade de Bom Jardim é referência nesse cultivo, graças às condições climáticas favoráveis e à presença de cerca de 100 produtores especializados.


As flores mais procuradas no período são as rosas de corte, orquídeas em vaso, crisântemos e gérberas, especialmente nas tonalidades vermelhas, associadas ao afeto e à maternidade.


Produtores como Antônio Jandre, de Nova Friburgo, e sua filha Suelane estão otimistas. Com uma produção familiar de 50 mil pés de rosas, eles já observam um movimento de vendas superior ao do ano anterior. “A demanda cresceu nos últimos dias. Esperamos fechar com alta de pelo menos 6%”, estimou Suelane.


Outra beneficiada pelo Florescer, a engenheira agrônoma Nane Mesquita modernizou a propriedade que administra com a mãe, Tereza. Com os recursos do programa, reformaram estruturas e aumentaram a capacidade de produção. “Com o apoio certo, conseguimos melhorar muito a qualidade das plantas e também garantir continuidade à tradição familiar”, comentou Nane.


Para Nazaré Dias, gerente do programa, o Florescer é peça-chave para manter o Rio de Janeiro como protagonista nacional no setor. “Estamos trabalhando para oferecer melhores cultivares, tecnologias de irrigação e estrutura para que o produtor fluminense continue competitivo e valorizado no mercado”, afirmou.


Com perspectivas de aumento nas vendas e apoio contínuo do poder público, a floricultura fluminense se fortalece como uma atividade econômica relevante e geradora de empregos, especialmente em municípios do interior.


Foto Divulgação


 
 
 

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