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Show de Lady Gaga movimenta economia: rede hoteleira e comércio comemoram alta nas vendas

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 5 de mai.
  • 2 min de leitura

A multidão estimada em mais de 2,1 milhões de pessoas na orla de Copacabana durante o megashow de Lady Gaga traduz o impacto expressivo do evento na economia do Rio de Janeiro. De acordo com a Secretaria de Estado de Turismo (Setur-RJ) e a TurisRio, a estimativa é que o show tenha gerado um impacto financeiro de aproximadamente R$ 600 milhões somente na capital fluminense.


O reflexo direto foi sentido em diversos setores, desde a montagem de estruturas até o comércio local. A rede hoteleira registrou uma taxa média de ocupação de 86,6%, com destaque para os bairros de Ipanema e Leblon, que atingiram 96,45%, seguidos de Copacabana e Leme, com 95,63%, segundo dados do HotéisRIO.


— Shows como o de Lady Gaga reforçam o papel do Estado do Rio como protagonista nos grandes eventos globais. É mais do que música: é cultura, turismo e economia em movimento — destacou o governador Cláudio Castro.


O evento recebeu R$ 15 milhões em incentivos do Governo do Estado via Lei de Incentivo à Cultura, mesmo valor aportado pela Prefeitura do Rio, além de patrocínios da iniciativa privada.


Empresários do setor hoteleiro e comercial celebraram o bom desempenho. Raphael Berretta, empresário catarinense hospedado em Copacabana, destacou a organização e a segurança do evento. “Sempre estamos a passeio no Rio, mas nunca vimos tanta organização como agora”, afirmou.


No comércio, os resultados também surpreenderam. A proprietária do Coffee Lido, Pâmela Negreiros, relatou aumento no fluxo de clientes. “Recebemos tantos visitantes que tivemos que contratar três garçons extras”, contou.


Manhal Hammad, dono da loja de souvenirs mais antiga da Av. Nossa Senhora de Copacabana, também teve motivo para comemorar. “Desde 1979 não via movimento igual. As camisetas com estampas da Lady Gaga e do Rio simplesmente acabaram. Quando a segurança funciona, a economia agradece”, afirmou.


Para o casal de ambulantes Michele Castro e Alessandro Feliciano, o volume de vendas surpreendeu. “Só na noite do show vendemos o equivalente ao faturamento de um mês inteiro”, disseram.


O evento consolidou a imagem do Rio de Janeiro como vitrine internacional da cultura pop, impulsionando empregos temporários, fortalecendo a economia local e reafirmando a cidade como um dos maiores palcos do entretenimento mundial.


 
 
 

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