Sindpass e o Caos do Transporte em Volta Redonda: Passageiros no Sufoco, Subsídio em Dia
- Marcus Modesto
- 6 de mar.
- 1 min de leitura
Se há algo que funciona com eficiência no sistema de transporte coletivo de Volta Redonda, certamente não é o serviço prestado aos passageiros. O Sindpass (Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Sul Fluminense) parece ter aperfeiçoado a arte de oferecer um serviço precário, enquanto a verba de subsídio continua pingando pontualmente nas contas das empresas.
Ônibus quebrados, itinerários incompletos e um sistema de bilhetagem (VRCard) que mais parece um teste de paciência para os usuários. A promessa de recarga online, que deveria facilitar a vida dos passageiros, na prática, se revela um desastre: falhas constantes no sistema obrigam as pessoas a enfrentar filas quilométricas para algo tão básico quanto carregar um cartão de transporte. A descentralização do atendimento, algo simples e necessário, segue sendo ignorada.
Enquanto isso, quem depende desse serviço enfrenta o descaso diário. Perder compromissos por conta de um ônibus que nunca chega virou rotina. Ser tratado como se estivesse pedindo um favor ao tentar resolver problemas com o VRCard é parte do pacote. Mas, curiosamente, o subsídio pago pelos cofres públicos nunca atrasa. A conta dos contribuintes, essa sim, é debitada com precisão cirúrgica.
Diante desse cenário, os usuários de Volta Redonda cobram soluções, mas recebem desculpas. O Sindpass segue operando no modo “problema sem solução”, deixando claro que a prioridade não é o passageiro. E assim, a cidade assiste ao transporte público se transformar em um verdadeiro exercício de resistência para quem precisa se locomover diariamente.

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