STF decide sobre distribuição de sobras eleitorais: Marcelo Cabeleireiro retorna à Alerj
- Marcus Modesto
- 13 de mar.
- 2 min de leitura
Em uma decisão apertada, com placar de 6 votos a 5, o Supremo Tribunal Federal (STF) alterou as regras de distribuição das sobras eleitorais, impactando diretamente a composição das casas legislativas em todo o país. Essa mudança permitiu o retorno de Marcelo Borges da Silva, conhecido como Marcelo Cabeleireiro, ao cargo de deputado estadual na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).
Marcelo Cabeleireiro, advogado e político natural de Barra Mansa, iniciou sua trajetória política como vereador em sua cidade natal, exercendo quatro mandatos consecutivos. Em 2018, candidatou-se a deputado estadual pelo Democracia Cristã (DC) e foi eleito com 18.003 votos. Durante seu mandato, integrou a base governista e participou de diversas comissões na Alerj.
Nas eleições de 2022, Marcelo concorreu à reeleição e obteve 31.556 votos, número que, inicialmente, não foi suficiente para garantir sua permanência na Alerj devido às regras vigentes de distribuição de vagas. Entretanto, com a recente decisão do STF que alterou os critérios de distribuição das sobras eleitorais, sua posição foi reavaliada, assegurando-lhe o direito de reassumir o mandato.
A mudança nas regras das sobras eleitorais tem como objetivo tornar o processo mais justo e representativo, garantindo que votos anteriormente desconsiderados sejam contabilizados de maneira a refletir melhor a vontade do eleitorado. Essa decisão do STF não apenas beneficia candidatos como Marcelo Cabeleireiro, mas também promove uma reconfiguração em diversas casas legislativas pelo país, impactando partidos e coligações.
Com seu retorno à Alerj, Marcelo Cabeleireiro reafirma seu compromisso com os eleitores do estado do Rio de Janeiro e pretende retomar projetos voltados ao desenvolvimento regional, saúde e educação. Sua trajetória política, marcada pela proximidade com a população de Barra Mansa e regiões adjacentes, ganha um novo capítulo com essa decisão judicial que redefine o cenário político fluminense.
A decisão do STF sobre as sobras eleitorais destaca a importância de um sistema eleitoral dinâmico e adaptável, capaz de corrigir distorções e assegurar que a representatividade política esteja alinhada com a vontade popular expressa nas urnas.

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