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Sul Fluminense fica para trás em crescimento empresarial enquanto estado do Rio bate recorde

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 8 de mai.
  • 2 min de leitura

Enquanto o estado do Rio de Janeiro comemora um avanço histórico no ambiente de negócios, com a abertura de 29.468 novas empresas entre janeiro e abril de 2025 — o maior número já registrado no primeiro quadrimestre desde a fundação da Junta Comercial do Estado (Jucerja) — a região Sul Fluminense segue à margem dessa evolução, reforçando sua estagnação econômica.


O crescimento estadual de 21,3% em relação ao mesmo período de 2024, impulsionado principalmente pelo setor de serviços, evidencia a disparidade entre o dinamismo da Região Metropolitana e a lentidão do interior fluminense. Municípios como Volta Redonda, Barra Mansa e Resende, que no passado lideravam indicadores industriais, agora têm desempenho tímido na abertura de novos negócios, sem conseguir acompanhar o ritmo de transformação do mercado.


A capital lidera com mais da metade dos novos registros (14.714), seguida por cidades da Baixada Fluminense e da Região Metropolitana, como Niterói, Duque de Caxias, São Gonçalo e Nova Iguaçu. O Sul Fluminense, por sua vez, aparece de forma quase invisível nos dados de destaque, sinalizando uma desconexão com as novas dinâmicas empreendedoras que vêm se consolidando no estado.


A economia da região permanece excessivamente dependente da indústria tradicional e de setores públicos, sem conseguir criar um ambiente atrativo para novos investidores, startups ou negócios voltados para serviços especializados. Mesmo com a presença de polos industriais e localização estratégica, falta iniciativa dos governos locais para fomentar a inovação, reduzir a burocracia e oferecer suporte real ao pequeno e médio empreendedor.


Enquanto outras regiões do estado abraçam a diversificação e a autonomia profissional como caminhos para o crescimento, o Sul Fluminense ainda parece preso a um modelo econômico ultrapassado, sem visão de futuro. Se não houver uma mudança estrutural na forma como os municípios da região planejam e estimulam o desenvolvimento, o risco é de continuar perdendo protagonismo — não apenas em números, mas em oportunidades, talentos e qualidade de




 
 
 

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