Sul Fluminense mergulhado na violência – até quando?
- Marcus Modesto
- 3 de fev.
- 1 min de leitura
Polícia:
Mais um homicídio brutal, mais uma noite marcada pelo som de tiros, mais um corpo estendido no chão. O cenário já se tornou tão comum no Sul Fluminense que, para muitos, virou apenas uma estatística. Mas a realidade é bem pior: a violência está completamente fora de controle.
Dessa vez, o crime aconteceu em Quatis, um município que, até pouco tempo atrás, era considerado tranquilo. Mas a tranquilidade foi substituída pelo terror, e o bairro Pilotos amanheceu com um rastro de sangue. O homem de 32 anos assassinado foi apenas mais uma vítima da guerra não declarada que se espalha pela região.
O que chama a atenção? A quantidade absurda de munição encontrada no local. Foram recolhidos 25 cartuchos de 9mm e 11 de fuzil 5.56. Ou seja, um verdadeiro arsenal foi usado na execução. Não se trata de um crime comum, mas de um assassinato meticulosamente planejado e brutalmente executado.
Enquanto isso, a população segue refém da violência. Quem pode, se tranca em casa. Quem não pode, torce para não estar no lugar errado, na hora errada. As forças de segurança chegam depois, registram o ocorrido, mas a sensação de impunidade permanece. A pergunta que não cala: até quando?
A escalada da criminalidade no Sul Fluminense já não é mais um problema isolado. Está claro que a violência se espalha para cidades menores, que antes não estavam no radar do crime organizado. Mas, se nada for feito, logo não restará nenhum canto seguro na região.

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