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Tentativa de assalto a goleiro expõe vulnerabilidade e força Flamengo a rever segurança de desembarques

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 8 de mai.
  • 1 min de leitura

A tentativa de assalto ao goleiro Agustín Rossi, do Flamengo, ocorrida na madrugada desta quinta-feira (8), reacendeu o alerta sobre a vulnerabilidade dos atletas fora das quatro linhas. O carro blindado do jogador foi alvo de quatro disparos na Linha Amarela, na altura de Bonsucesso, quando retornava para casa após o desembarque no Aeroporto do Galeão. Por sorte, ninguém ficou ferido. Por responsabilidade, o clube decidiu rever os protocolos de segurança em chegadas durante a madrugada.


Em nota oficial, o Flamengo anunciou que vai rediscutir os procedimentos adotados nos desembarques noturnos com o objetivo de oferecer “ainda mais proteção aos seus profissionais”. A decisão é correta, mas tardia. Jogadores de futebol, especialmente de clubes de grande visibilidade, circulam em horários vulneráveis, muitas vezes sozinhos, e se tornam alvos fáceis em uma cidade marcada pela violência e pela impunidade.


A Polícia Civil, por meio da 21ª DP (Bonsucesso), informou que dois veículos foram roubados na mesma região na manhã desta quinta-feira. Imagens de câmeras de segurança estão sendo analisadas e diligências foram iniciadas para identificar os autores do ataque. Até agora, nenhum suspeito foi preso.


O episódio não é isolado, tampouco inédito. Vários clubes brasileiros já enfrentaram situações semelhantes, mas a adoção de protocolos eficazes costuma ocorrer apenas após o susto. O Flamengo agora se move para corrigir falhas, mas o incidente reforça a urgência de políticas de segurança mais amplas — que envolvam clubes, autoridades e até os próprios atletas.


Futebol é paixão, mas também é trabalho. E nenhum profissional pode exercer sua função sob o risco de ser alvejado no caminho de casa.


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