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Três suspeitos de envolvimento na morte de policial civil são presos em Xerém; dois são PMs

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 6 de out.
  • 2 min de leitura

NITERÓI / DUQUE DE CAXIAS — Três homens suspeitos de participação no assassinato do inspetor da Polícia Civil Carlos José Queiroz Viana, morto a tiros na manhã desta segunda-feira (6) em Piratininga, Niterói, foram presos poucas horas depois do crime, em Xerém, distrito de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Entre os detidos, dois são policiais militares, segundo informações da Polícia Civil.


Os agentes chegaram até o grupo após cruzamento de imagens de câmeras de segurança e informações do setor de inteligência. Com os suspeitos, foram apreendidas armas de calibres compatíveis com os disparos feitos contra o inspetor, além de celulares, placas de veículos e um carro roubado.

O veículo usado na ação criminosa foi incendiado logo após o assassinato, em uma tentativa de eliminar provas.


“As imagens mostram que os suspeitos chegaram ao local antes e sabiam da rotina da vítima. O policial costumava sair nesse horário. Eles esperaram por pouco tempo e o abordaram logo em seguida”, explicou o delegado Williams Batista, responsável pela investigação.


Segundo o delegado, a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte) está praticamente descartada.


“Nada foi levado. Pela forma da abordagem e pela participação de policiais militares, trabalhamos com a linha de investigação de execução”, afirmou Batista.


Ainda conforme o titular da especializada, um dos PMs está lotado no 15º BPM (Duque de Caxias) e o outro no 3º BPM (Méier). O terceiro preso não pertence às forças de segurança. Dentro do carro usado pelos criminosos, os investigadores encontraram também placas de veículos guardadas dentro de um saco com pedras, o que indica que o grupo pretendia se desfazer do material em um rio.


Governador promete punição exemplar


Durante uma visita à Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) da Gávea, inaugurada nesta segunda-feira, o governador Cláudio Castro comentou o caso e afirmou que o Estado não tolera desvios de conduta dentro das forças de segurança.


“Se estamos prendendo exatamente aqueles que deveriam proteger, é a prova de que não temos bandido de estimação. A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro é a instituição que mais pune seus maus policiais, e daremos uma punição exemplar. Todo aquele que escolhe o lado errado é bandido — e será punido como tal”, declarou o governador.


O crime


O inspetor Carlos José Queiroz Viana foi assassinado por volta das 7h da manhã, na Rua Raul Corrêa de Araújo, em Piratininga. Moradores relataram ter ouvido diversos disparos logo após o policial sair de casa.

Os pertences da vítima foram encontrados intactos, reforçando a tese de execução.


O corpo do policial será sepultado nesta terça-feira (7). A Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo segue investigando o caso para identificar outros possíveis envolvidos no crime.


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