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Treze policiais seguem internados após megaoperação mais letal da história do Rio

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 30 de out.
  • 2 min de leitura

Treze policiais baleados durante a Operação Contenção, realizada nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, continuam internados em hospitais da cidade. De acordo com informações divulgadas nesta quinta-feira (30), dois deles permanecem em estado grave. A ação, considerada a mais letal da história do estado, deixou 121 mortos ao longo dos confrontos.


Entre os feridos estão nove policiais militares e quatro civis. Os PMs seguem internados no Hospital Central da Polícia Militar, no Estácio. Já os policiais civis — Leandro Oliveira dos Santos, Rodrigo Vasconcelos Nascimento e Rodrigo da Silva Ferreira Soares — estão sob cuidados no Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha. O delegado Bernardo Leal Anne Dias, da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), foi transferido para o Hospital Samaritano, na Barra da Tijuca, após ser atingido na veia femoral e perder grande quantidade de sangue. O quadro de saúde dele ainda não foi atualizado.


Ação de guerra nas comunidades


A megaoperação mobilizou 2,5 mil agentes das polícias Civil e Militar em uma ofensiva contra o tráfico nas duas comunidades. Segundo o governo estadual, o objetivo era desarticular núcleos do Comando Vermelho e apreender armamentos de alto calibre utilizados por criminosos para expandir o domínio territorial na Zona Norte.


Os números da operação impressionam: 118 armas apreendidas, sendo 91 fuzis, além de 26 pistolas, um revólver e 14 artefatos explosivos. Ao todo, 113 suspeitos foram presos e 10 adolescentes apreendidos.


Apesar do arsenal recolhido, o saldo humano reacendeu o debate sobre a letalidade policial e os limites da política de segurança pública adotada pelo governo fluminense.


O episódio que entrou para a história


Com 121 mortos confirmados, sendo quatro policiais entre as vítimas, a Operação Contenção ultrapassou todos os recordes anteriores de letalidade em ações policiais nas favelas do Rio. A tragédia tem gerado repercussão nacional e internacional, com manifestações de autoridades, entidades de direitos humanos e da Defensoria Pública, que acompanha a identificação dos corpos e o atendimento às famílias.


Enquanto parte dos agentes baleados segue em recuperação, o governo do Rio defende a operação, alegando que a ofensiva foi necessária para enfrentar facções criminosas que impunham o medo em comunidades da capital.


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