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Trump e a obsessão insana de expulsar os palestinos de Gaza

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 4 de fev.
  • 2 min de leitura

Internacional:

Donald Trump nunca escondeu seu desprezo pelos palestinos e seu alinhamento incondicional com Israel. Mas, desta vez, sua retórica atravessou qualquer limite de razoabilidade. Ao defender que os palestinos sejam “removidos” de Gaza, o ex-presidente dos EUA não apenas legitima a limpeza étnica como também reforça um discurso perigoso, que ecoa os piores momentos da história da humanidade.


O projeto de expulsão dos palestinos de sua própria terra não é novo. Há décadas, grupos extremistas israelenses defendem essa ideia, mas agora ela ganha força com o apoio de figuras como Trump, que normalizam a brutalidade e a desumanização de um povo. Para além da política, trata-se de uma visão racista e colonialista, que trata os palestinos como um “problema” a ser eliminado.


A sugestão de Trump, além de imoral, é inviável. Para onde iriam os mais de dois milhões de palestinos que vivem na Faixa de Gaza? Para campos de refugiados? Para o deserto? Seriam simplesmente jogados ao mar? O que ele propõe é um deslocamento forçado em massa, um crime contra a humanidade, de acordo com o direito internacional.


O ex-presidente dos EUA já provou inúmeras vezes que governa pelo espetáculo, pelo choque e pelo caos. Mas brincar com a vida de milhões de pessoas em uma das regiões mais instáveis do mundo não é apenas irresponsável — é criminoso.


Trump age como se a questão palestina fosse um inconveniente a ser resolvido com a força bruta. Mas a realidade não se dobra à sua vontade. A paz no Oriente Médio não será alcançada com expulsões, massacres e apartheid. Se Trump e seus aliados realmente quisessem estabilidade na região, deveriam defender um Estado palestino viável, com direitos e dignidade para seu povo.


Mas Trump nunca esteve interessado em justiça. Ele quer aplausos da extrema-direita, quer alimentar o ódio e, principalmente, quer se manter relevante. O problema é que, quando figuras como ele falam, vidas são destruídas.



 
 
 

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