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Trump se coloca como figura messiânica e publica imagem como Papa gerada por IA

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 3 de mai.
  • 2 min de leitura

Donald Trump voltou a provocar o debate público neste sábado (3) ao divulgar uma imagem sua vestindo trajes papais, criada por inteligência artificial. A publicação, feita na Truth Social, ocorre poucos dias após ele afirmar, em tom irônico, que poderia ser o “próximo Papa”, em referência à morte recente do Papa Francisco. A imagem também foi compartilhada pelo perfil oficial da Casa Branca, gerando ainda mais repercussão.


Na montagem, Trump aparece com semblante solene, usando vestes pontifícias brancas e segurando o dedo em riste, enquanto um grande crucifixo pende do pescoço — uma composição que mistura autoridade religiosa e simbologia de poder. A escolha estética e o momento da publicação foram interpretados como mais uma tentativa do ex-presidente de alimentar sua persona quase messiânica diante de sua base mais fiel.


O gesto provocou reações imediatas. Críticos apontaram desrespeito ao luto católico e acusaram Trump de se apropriar de imagens religiosas para fins políticos. Já apoiadores elogiaram o ex-presidente e trataram a imagem como uma representação simbólica de “liderança moral” em tempos de incerteza.


A ausência de um posicionamento do Vaticano até o momento não impediu que a imagem ganhasse força nas redes. Para analistas, a movimentação de Trump é calculada: mesmo fora do cargo e em meio às disputas judiciais que ainda o cercam, ele continua operando em um terreno onde política, religião e espetáculo se misturam.


A publicação confirma uma tendência recente da extrema-direita global: o uso de imagens manipuladas por IA para reforçar narrativas identitárias, mitológicas ou heroicas em torno de líderes políticos. Neste caso, a provocação de Trump serve não apenas para gerar polêmica, mas para manter seu nome em circulação e sua base mobilizada.


 
 
 

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