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Videomonitoramento ajuda em prisões, mas violência ainda desafia Volta Redonda

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 22 de set.
  • 2 min de leitura

A integração entre as forças de segurança de Volta Redonda, aliada ao sistema de videomonitoramento da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), possibilitou respostas rápidas em dois casos recentes de criminalidade na cidade. Apesar dos resultados pontuais, o cenário ainda levanta questionamentos sobre a capacidade do município em reduzir de forma consistente os índices de violência.


Na sexta-feira (19), um homem foi preso em flagrante após roubar uma motocicleta no bairro Voldac. As câmeras da cidade registraram o momento em que ele conduzia o veículo, permitindo a ação imediata da Guarda Municipal (GMVR). Segundo a Polícia Civil, a rápida recuperação evitou que a moto fosse usada em possíveis ataques a desafetos na região do Açude.


Já na quarta-feira (17), um motorista de 36 anos provocou um acidente de trânsito na Avenida Getúlio Vargas, deixou três feridos e fugiu sem prestar socorro. Um retrovisor encontrado no local, aliado às imagens do Ciosp (Centro Integrado de Operações de Segurança Pública), levou à identificação do carro e à prisão do responsável, que foi autuado por lesão corporal e fuga do local.


O secretário de Ordem Pública, coronel Henrique, destacou que o sistema de monitoramento pode ser acessado por órgãos como Ministério Público, polícias Civil, Militar e Federal, além da Guarda Municipal. Para ele, a tecnologia e a integração entre instituições fortalecem o combate à criminalidade.


“Esses casos mostram como a união das forças de segurança e os investimentos em tecnologia são fundamentais para garantir respostas imediatas e combater a sensação de impunidade”, afirmou o secretário.


O prefeito Antonio Francisco Neto reforçou o discurso de investimento contínuo, prometendo ampliar a estrutura de monitoramento e integração.


Apesar dos avanços, críticos apontam que as ações ainda se concentram em ocorrências pontuais, enquanto problemas estruturais de segurança pública permanecem. A violência armada em bairros periféricos, a falta de efetivo policial e a ausência de políticas de prevenção seguem como desafios centrais para que Volta Redonda seja, de fato, uma cidade mais segura.

Foto Semop

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