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Amoêdo critica silêncio de governadores sobre sanção dos EUA a Alexandre de Moraes

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • há 15 minutos
  • 2 min de leitura

O empresário e ex-candidato à Presidência da República João Amoêdo criticou publicamente, neste fim de semana, a omissão de quatro governadores diante da recente sanção imposta pelos Estados Unidos ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Em publicação feita na rede social X (antigo Twitter), Amoêdo direcionou críticas a Tarcísio de Freitas (SP), Ronaldo Caiado (GO), Ratinho Jr. (PR) e Romeu Zema (MG), que, até o momento, não se manifestaram sobre o episódio.


“Tarcísio, Caiado, Ratinho Jr. e Zema seguem em silêncio sobre a aplicação da Lei Magnitsky contra um ministro do STF. Em vez de defender a autonomia do Brasil, a nossa Constituição e o cumprimento das leis, os governadores, com medo de perder o apoio de eleitores bolsonaristas, optaram pela omissão. Depois de uma postura de submissão a Bolsonaro em inúmeras ocasiões, agora dão uma demonstração de covardia”, escreveu o ex-presidenciável.


Amoêdo afirmou ainda que os quatro governadores demonstram falta de liderança e coragem para colocar princípios acima de interesses eleitorais. A crítica vem em meio à tentativa de Tarcísio, Zema e Caiado de se posicionarem como possíveis nomes do centro-direita para disputar a Presidência em 2026.


A medida norte-americana contra Moraes foi anunciada em 30 de julho pelo Departamento de Estado dos EUA. A aplicação da Lei Magnitsky impõe sanções a autoridades estrangeiras acusadas de graves violações de direitos humanos. No caso do ministro do STF, o governo dos EUA o acusa de promover “censura opressiva, detenções arbitrárias e processos politizados” – menções diretas a ações tomadas por Moraes em inquéritos que envolvem o ex-presidente Jair Bolsonaro.


A decisão do governo dos EUA causou forte reação institucional no Brasil. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva repudiou a medida e a classificou como “inaceitável interferência na Justiça brasileira”.


A falta de posicionamento dos governadores apontados por Amoêdo também vem sendo observada por analistas políticos e eleitores que cobram uma defesa mais clara da soberania nacional. Para Amoêdo, a postura diante de ataques a instituições será um dos critérios mais relevantes para se avaliar quem está, de fato, preparado para liderar o país em 2026.


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