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Barra Mansa: Conselho da Arie Floresta da Cicuta define ações para 2025/2026

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • há 4 horas
  • 2 min de leitura

A Prefeitura de Barra Mansa sediou nesta terça-feira (2), no auditório do Parque Natural Municipal da Saudade, a 2ª Reunião Ordinária de 2025 do Conselho Gestor da Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie) Floresta da Cicuta. Com 85% de sua área localizada no município, a unidade de conservação recebeu representantes de órgãos ambientais, universidades e da sociedade civil para debater o Plano de Manejo e as ações previstas para o biênio 2025/2026.


O encontro, conduzido pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), teve três pautas principais: capacitação sobre o Plano de Manejo, apresentação e aprovação do Plano de Ação 2025/2026, e renovação da Câmara Temática de Acompanhamento do Plano.


O Conselho Gestor da Arie reúne representantes do ICMBio, do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), das secretarias de Meio Ambiente de Barra Mansa e Volta Redonda, de universidades como UFF/VR, UniFOA, UGB e Nova UBM, do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ), além de entidades como a CSN, associações comerciais, sindicatos, conselhos municipais e movimentos ambientais.


Durante a reunião, também foram compartilhados informes gerais, ampliando o diálogo entre os conselheiros e fortalecendo a participação social na gestão da unidade.


O Plano de Manejo estabelece regras claras para proteger a área: a instalação de infraestrutura será permitida apenas para monitoramento, fiscalização e pesquisa científica, enquanto eventos esportivos ou competitivos que envolvam veículos ou animais estão proibidos, assim como atividades nas zonas de recuperação, cujo objetivo é restaurar áreas degradadas e reestabelecer o equilíbrio do ecossistema.


O analista do ICMBio, Sandro Leonardo Alves, destacou a importância da zona de amortecimento da Arie. “Ela reduz as pressões externas sobre a unidade de conservação. Não se trata de proibir atividades, mas de adequá-las para evitar impactos negativos. Em uma área pequena e já bastante impactada como a Floresta da Cicuta, qualquer intervenção pode ter grandes consequências. Por isso, o plano de manejo define medidas claras para equilibrar preservação e uso sustentável”, explicou.


Para o conselheiro titular Vinícius Vieira, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Barra Mansa, a gestão integrada é essencial. “A Arie é um patrimônio ambiental que precisa ser cuidado de forma conjunta. Como 85% de sua área está em Barra Mansa e os acessos ficam em Volta Redonda, a coordenação entre os dois municípios fortalece as políticas ambientais e contribui diretamente para a qualidade de vida da população”, afirmou.

Foto Gabriel Borges

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