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Brasil adota cautela diante de novas tarifas anunciadas por Trump

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 14 de fev.
  • 2 min de leitura

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu nesta quinta-feira (13) uma abordagem cautelosa diante das novas tarifas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O governo norte-americano anunciou a aplicação de tarifas de reciprocidade contra países que impõem impostos sobre importações dos EUA, reforçando sua política de proteção econômica. A medida, que atinge tanto aliados quanto adversários dos Estados Unidos, também incluiu ameaças ao Brics, grupo do qual o Brasil faz parte.


Apesar da ofensiva tarifária, Haddad afirmou que o Brasil não precisa temer as ações do governo Trump, pois a balança comercial entre os dois países é favorável aos norte-americanos, especialmente nos setores de bens e serviços. “A balança é superavitária para os Estados Unidos, considerados bens e serviços. No caso de bens, ela é praticamente equilibrada. Não há nenhuma razão para nós temermos”, declarou o ministro.


O governo brasileiro, segundo Haddad, não tomará medidas precipitadas e aguardará definições concretas antes de se posicionar. “Vamos com cautela avaliar o conjunto das medidas que podem ser anunciadas. Enquanto isso, a área econômica está fazendo um balanço das nossas relações comerciais para que a reciprocidade seja um princípio observado pelos dois países”, explicou.


Impacto das tarifas e prazo para decisão dos EUA


As tarifas anunciadas por Trump ainda não entraram em vigor e deverão ser implementadas nas próximas semanas, segundo autoridades da Casa Branca. A equipe econômica do governo norte-americano está analisando as relações comerciais bilaterais para definir quais países serão afetados.


O secretário do Comércio escolhido por Trump, Howard Lutnick, informou que a análise será feita individualmente para cada país e que os estudos devem ser concluídos até o dia 1º de abril. Enquanto isso, Trump, que fez campanha prometendo reduzir os preços ao consumidor, reconheceu que as novas tarifas podem gerar aumentos no curto prazo, mas defendeu sua política protecionista. “Tarifas são ótimas”, afirmou o presidente.


Diante desse cenário, o Brasil segue monitorando a situação para evitar impactos negativos na economia e garantir que eventuais sanções sejam tratadas com diplomacia e estratégia comercial.


Foto Rovena Rosa


 
 
 

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