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Elon Musk, drogas, poder e decadência: os bastidores sombrios do bilionário que orbitou o governo Trump

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • há 1 dia
  • 2 min de leitura

O império de Elon Musk parece ter um combustível a mais — e não é renovável. Reportagem bombástica do The New York Times revelou que o homem mais rico do planeta não apenas usava drogas, mas fazia disso um hábito enquanto circulava pelos corredores do poder em Washington. Musk, que chegou a ocupar um cargo de influência direta na administração de Donald Trump, carregava consigo um estoque pessoal de cetamina suficiente para consumo diário, segundo fontes ouvidas pelo jornal.


As revelações são constrangedoras e, no mínimo, alarmantes. O bilionário não se limitava à cetamina — droga conhecida por efeitos dissociativos e riscos sérios à saúde quando usada sem controle. Ele também recorria a ecstasy e cogumelos psicodélicos, justamente no período em que ampliava sua influência política e financeira, chegando a despejar US$ 275 milhões na campanha de Trump. Isso, enquanto liderava o chamado “Departamento de Eficiência Governamental” — ironicamente apelidado de DOGE.


O comportamento errático não parou no uso de substâncias. Nos últimos meses, Musk colecionou episódios públicos de insultos a autoridades, além de uma cena grotesca: uma saudação nazista durante um comício. O constrangimento foi tanto que, pressionado, ele anunciou sua saída do serviço público na última quarta-feira (28).


Como de costume, Musk correu para sua própria rede social, o X, para desmentir tudo. Chamou o New York Times de mentiroso, disse que a cetamina foi “prescrita” anos atrás e que não faz mais uso da substância. Um argumento frágil, diante das acusações de que o consumo era não apenas constante, mas fazia parte da rotina — até mesmo durante viagens.


O ponto crítico aqui não é apenas o uso de drogas — algo que, em situações privadas e legais, poderia até ser encarado como problema pessoal. O escândalo envolve o fato de que Musk, mesmo sob influência de substâncias controladas, ocupava funções sensíveis no governo dos EUA, com acesso privilegiado a informações e decisões estratégicas que afetam milhões de pessoas e bilhões de dólares.


Vale lembrar: enquanto a cetamina tem algum respaldo médico, seu uso recreativo é ilegal e perigoso. Já o ecstasy é totalmente proibido em qualquer circunstância dentro da administração federal, exceto, aparentemente, para bilionários com status de “funcionário especial”.


O caso escancara não só os limites cada vez mais borrados entre dinheiro, poder e irresponsabilidade, mas também uma cultura de impunidade para quem tem fortuna suficiente para se sentir acima da lei — e da realidade.




 
 
 

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