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Energia Solar em Barra Mansa: promessa ou realidade?

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 20 de set.
  • 1 min de leitura

O discurso da sustentabilidade voltou ao centro das atenções em Barra Mansa. Projetos para implantação de energia solar em unidades públicas foram anunciados como o caminho para modernizar a gestão e reduzir custos com eletricidade. O prefeito Luiz Furlani chegou a receber propostas e até visitar a área da antiga Zona Especial de Negócios (ZEN), apontada como ideal para a instalação de usinas solares.


Na prática, porém, o histórico da cidade mostra um abismo entre o que é prometido e o que de fato se realiza. A ZEN, citada como possível polo de desenvolvimento, tornou-se símbolo de abandono, fruto de um projeto que nunca vingou. Agora, o mesmo espaço surge como “salvação energética”, mas sem garantias de execução.


A proposta tem apelo popular: energia limpa, economia para os cofres públicos e incentivo à sustentabilidade. Mas até o momento não passou de um pacote de intenções. Barra Mansa já coleciona exemplos de anúncios que não saíram do papel, de obras paradas a promessas de inovação tecnológica que se perderam no tempo.


Enquanto outras cidades da região avançam na implementação de fontes renováveis, Barra Mansa segue refém de discursos políticos embalados em vídeos e postagens. O risco é transformar uma pauta estratégica em mais um projeto de vitrine, usado para gerar engajamento nas redes sociais, mas sem impacto real na vida da população.


A energia solar é, de fato, investimento. Mas, até que haja licitação, contratos e execução concreta, segue apenas como mais uma promessa que reforça a dúvida: Barra Mansa está mesmo caminhando para o futuro sustentável ou apenas repetindo velhas manobras de marketing político?

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