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Escalada da violência no Sul Fluminense: jovem de 19 anos é morto a tiros em Itatiaia

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • há 1 dia
  • 2 min de leitura

O Sul Fluminense voltou a registrar mais uma morte violenta neste fim de semana. Um jovem identificado como Felipe de Oliveira Camargo, de apenas 19 anos, foi assassinado a tiros na madrugada deste domingo (7), na Avenida Itatiaia Country Club, no bairro Campo Alegre, em Itatiaia.


Segundo relatos de testemunhas, cerca de cinco homens vestidos com roupas camufladas abordaram Felipe, revistaram seu celular e, após encontrarem supostos indícios de ligação com uma facção criminosa, dispararam contra ele. O jovem morreu no local.


A Polícia Militar foi acionada, confirmou o óbito e acionou a perícia. A investigação está a cargo da 99ª DP, mas até agora não há informações sobre prisões ou identificação dos autores do crime.


Um padrão que se repete


O caso expõe um cenário cada vez mais comum nas cidades do Sul Fluminense: execuções ligadas à disputa entre facções criminosas. Em municípios como Volta Redonda, Barra Mansa, Resende e Itatiaia, assassinatos com características de “justiçamento” ou acertos de contas têm se multiplicado, deixando uma sensação de insegurança permanente na população.


A violência, que antes se concentrava em áreas metropolitanas, já se consolidou na região como reflexo direto da expansão do crime organizado. A presença de grupos armados, a circulação de drogas e a fragilidade da segurança pública criam um ambiente propício para execuções sumárias, como a que tirou a vida de Felipe.


A juventude como alvo


Mais alarmante é o perfil das vítimas: jovens, muitas vezes moradores de bairros periféricos, que acabam expostos à violência por estarem em territórios dominados por facções. Felipe, com apenas 19 anos, entra para uma estatística cruel que cresce a cada semana.


Onde está a resposta?


Enquanto a criminalidade avança, o poder público segue incapaz de oferecer respostas efetivas. As cidades do Sul Fluminense não contam com políticas consistentes de prevenção à violência, investimentos em inteligência policial ou estratégias que vão além da reação imediata após cada homicídio.


A morte de Felipe não é um caso isolado — é mais um capítulo de uma tragédia anunciada. Até quando o Sul Fluminense seguirá assistindo à banalização da vida, sem que haja uma mobilização firme contra o avanço da violência?

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