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Estados Unidos: o velho império da hipocrisia

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • há 9 horas
  • 2 min de leitura

O governo dos Estados Unidos, mais uma vez, deixa claro que sua política externa não passa de um instrumento de coerção, chantagem e interferência na soberania de outros países. A ameaça de impor sanções a ministros do Supremo Tribunal Federal do Brasil é mais um capítulo da velha história do imperialismo americano disfarçado de “defesa da democracia”.


O curioso — ou patético — é ver um país que abriga criminosos internacionais, financia guerras, sustenta ditaduras quando lhe convém e mantém prisões ilegais como Guantánamo se achar no direito de julgar autoridades de uma nação soberana. Não existe democracia na cartilha dos Estados Unidos — existe interesse. Quando as instituições de um país não se dobram ao que Washington quer, a resposta é sempre a mesma: sanções, bloqueios, desestabilização e, quando possível, golpes.


O fato de essa ofensiva estar articulada por figuras alinhadas ao bolsonarismo, incluindo fugitivos da Justiça brasileira, apenas escancara que o discurso de defesa dos direitos e da liberdade é uma farsa. Não se trata de princípios — trata-se de proteger um projeto de extrema direita, internacionalizado, que ameaça as democracias, inclusive a brasileira.


Ao tentar punir ministros do STF, o governo dos EUA não está defendendo a liberdade. Está atacando as instituições brasileiras, tentando subjugar o Judiciário do Brasil a interesses externos e a grupos que não aceitam as regras do jogo democrático.


É mais uma prova de que, para os Estados Unidos, a democracia só serve quando é controlada, manipulada e subordinada aos seus interesses geopolíticos. Fora disso, qualquer país que ouse ser soberano vira alvo de sanções, sabotagens e chantagens.


O Brasil precisa responder à altura, com firmeza e dignidade, deixando claro que não aceita ser tratado como colônia. Nossa democracia, com todos os seus desafios, é assunto dos brasileiros — e não de um império decadente que vive de espalhar o caos mundo afora.



 
 
 

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