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Filho de ex-diretor do INSS movimentou R$ 10,4 milhões em meio a suspeitas de propina, aponta PF

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • há 2 dias
  • 1 min de leitura

Relatórios do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) apontam que o advogado Eric Douglas Martins Fidelis, filho do ex-diretor de Benefícios do INSS, movimentou R$ 10,4 milhões em transações suspeitas entre 2023 e 2024. O período coincide com a explosão de denúncias sobre descontos indevidos em benefícios de aposentados e pensionistas.


Eric é investigado por supostamente ter recebido propina em nome do pai, André Fidelis, exonerado do cargo em julho de 2024. Ambos foram alvos da Operação Sem Desconto, deflagrada pela Polícia Federal em abril deste ano para desarticular um esquema bilionário de desvios contra beneficiários do INSS.


As apurações indicam que André Fidelis teria usado o cargo para favorecer entidades que, uma vez autorizadas, passaram a descontar automaticamente mensalidades associativas diretamente dos salários de aposentados. Entre 2023 e março de 2024, ele assinou 14 Acordos de Cooperação Técnica (ACTs), que agora estão sob suspeita.


O inquérito da PF indica que o volume financeiro movimentado por Eric não condiz com sua atividade declarada, levantando a suspeita de que parte desse dinheiro tenha origem no suposto esquema de corrupção dentro do INSS.


As investigações continuam e devem aprofundar a análise sobre a relação dos contratos firmados, os fluxos financeiros detectados e a participação de outros envolvidos no esquema.


 
 
 

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