Gaza morre de fome diante dos olhos do mundo — e Israel perpetua um genocídio histórico
- Marcus Modesto
- há 4 horas
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Marcus Modesto
O que acontece hoje na Faixa de Gaza ultrapassa qualquer limite da barbárie contemporânea. Milhares de crianças, mulheres e homens estão sendo condenados à morte por fome, sede e bombardeios incessantes, enquanto Israel mantém um cerco criminoso, impede a entrada de ajuda humanitária e transforma a fome em arma de guerra.
O mundo inteiro assiste, cúmplice no silêncio, a um genocídio em pleno século XXI. Israel, que se recusa a obedecer até as ordens da Corte Internacional de Justiça, age com total desprezo às leis internacionais, destrói hospitais, escolas, campos de refugiados e, agora, promove deliberadamente o extermínio por inanição. Gaza morre de fome — e não é por falta de comida no mundo, é por decisão política, militar e criminosa.
Caminhões de alimentos são bloqueados. Convoys humanitários são bombardeados. Agricultores que tentam acessar suas terras para colher alimentos são assassinados. Crianças morrem desnutridas diante das câmeras, enquanto o governo israelense ignora os apelos internacionais e trata qualquer vida palestina como descartável.
O que Israel faz hoje não é uma simples operação militar, não é um “conflito” — é uma política sistemática de extermínio. Quando se bombardeia padarias, plantações, centros de distribuição de alimentos, quando se impede a entrada de água, de combustível, de remédios, o objetivo é claro: transformar a fome em arma, fazer da sede uma sentença de morte, fazer da destruição um método de dominação total.
Organismos internacionais, ONGs e jornalistas no terreno já não usam meias palavras: Gaza está vivendo uma catástrofe humanitária sem precedentes. E isso não é uma consequência colateral da guerra — é parte do plano. É parte da estratégia. É genocídio.
E o Ocidente? Governos que se dizem defensores dos direitos humanos seguem cúmplices. A ONU é ignorada. As resoluções internacionais são tratadas como papel rasgado. A hipocrisia é escancarada. O mesmo mundo que se mobiliza por causas humanitárias em outros cenários, aqui se cala, se omite ou, pior, apoia financeiramente e militarmente quem comete os crimes.
Os rostos das crianças desnutridas de Gaza, os corpos enterrados sob escombros, as famílias que cavam com as mãos em busca de sobreviventes, os gritos de fome e desespero são marcas que a história não perdoará. E não poderá dizer que não sabia. Está tudo documentado. Está tudo diante dos olhos de quem quiser ver.
Israel, ao transformar a fome em instrumento de massacre, não apenas mata um povo. Mata também qualquer ilusão de que há algum resquício de humanidade nas potências que fingem não ver.
Gaza está morrendo. Gaza está sendo assassinada. E o nome disso é genocídio.

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