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Parque Nacional do Itatiaia registra a temperatura mais baixa do ano no Brasil: -6,7 °C

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • há 1 dia
  • 2 min de leitura

O frio deu as caras com força nesta terça-feira (20) e fez o Parque Nacional do Itatiaia, na Serra da Mantiqueira, registrar a temperatura mais baixa do Brasil em 2025: impressionantes -6,7 °C. O dado foi captado por volta das 6h30 na estação meteorológica de Campo Belo, localizada a 2.380 metros de altitude, na parte alta da reserva.


Apesar de ainda não ser homologada oficialmente pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a medição foi divulgada pelo parque e integra o levantamento da WS Consultoria Climatológica, parceira técnica do Inmet que acompanha os extremos do clima brasileiro.


Segundo a equipe do parque, essa é a menor temperatura do ano até o momento e também o recorde da temporada na região montanhosa da unidade de conservação — que é, aliás, a mais antiga do Brasil.


Criado em 1937, o Parque Nacional do Itatiaia é administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e se estende por áreas dos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e, em menor parte, São Paulo. Os municípios de Itatiaia e Resende (RJ), Itamonte e Bocaina de Minas (MG) são diretamente ligados à unidade.


Frio intenso, paisagem deslumbrante


Além de baixas temperaturas, o parque oferece uma paisagem única: formações rochosas imponentes, vales cobertos por vegetação de altitude e picos desafiadores. Um dos símbolos do local é o Pico das Agulhas Negras, com 2.791,5 metros de altitude — o quinto ponto mais alto do país e destino favorito de montanhistas e aventureiros.


O inverno ainda nem começou oficialmente, mas o frio já vem se intensificando na região, que tradicionalmente concentra os recordes térmicos do Sudeste brasileiro. As áreas acima dos 2.000 metros frequentemente registram geadas, neblinas e sensação térmica abaixo de zero.


Descobertas arqueológicas reforçam valor histórico


O Parque Nacional do Itatiaia também vem ganhando relevância no campo da ciência e da cultura. Recentemente, pesquisadores divulgaram a descoberta de pinturas rupestres em cavernas e paredões da área protegida. Os registros são os primeiros desse tipo identificados no estado do Rio de Janeiro, ampliando o valor arqueológico da unidade e despertando o interesse de especialistas em patrimônio histórico.


Combinando biodiversidade, beleza natural e riqueza cultural, o parque se consolida como um dos destinos mais importantes da conservação ambiental no país — agora, também protagonista na disputa pelas temperaturas mais congelantes do ano.


 
 
 

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